Polícia

PC identifica agressor de jovem em Santana, mas ele ainda não foi localizado

Vítima fez exame de corpo e delito, cujo resultado comprovou lesões, mas não quis pedir medida protetiva


 

Elen Costa
Da Redação

 

Nessa terça-feira, 8, a imagem de violência contra uma mulher ganhou as redes sociais em todo o Amapá. O caso, segundo informações, aconteceu no início da manhã do dia anterior, em via pública, na rua Salvador Diniz, e Santana, a 17 quilômetros de Macapá.

 

Câmeras de segurança de um estabelecimento comercial nas proximidades captaram o momento em que a jovem é agredida com socos e jogada, violentamente, ao chão. Em seguida, recebe um chute nas costas. Ela é levantada pelo próprio agressor e, sem esboçar nenhuma reação, mas bastante atordoada e se apoiando na parede, recebe uma sequência de tapas na cabeça. Depois é obrigada a correr, quando o mesmo percebe que três mulheres, moradoras do local, aparecem.

 

A delegada Ellen Gomes Viégas, titular da Delegacia de Crimes Contra a Mulher de Santana (DCCMS), disse que ao tomar conhecimento do ocorrido, determinou à sua equipe identificasse e localizasse o casal.

 

A vítima foi encontrada e, de acordo com a autoridade policial, prestou depoimento e foi encaminhada para exame de corpo e delito, cujo resultado foi positivo para as lesões.

 

“Já ouvimos esta mulher, mas o suspeito ainda não foi encontrado. Soubemos que ele foi para casa de parente na cidade de Serra de Navio”, revelou.

 

Em depoimento, a jovem que foi agredida contou que não procurou a delegacia porque já tinha se entendido com seu companheiro.

 

“Ela alegou ter ficado surpresa com a repercussão que o caso ganhou. Mas, disse que não quer a medida protetiva, pois, segundo ela, trata-se de um fato isolado e que aconteceu pela primeira vez em nove anos de relacionamento”, explicou a delegada, assegurando que as investigações acerca da violência continuarão sendo investigadas e que o acusado continuará sendo procurado para prestar esclarecimentos.

 

Em nota, a secretária de políticas públicas para mulheres de Santana, Léa Soryana, disse que repudia qualquer tipo de violência contra a mulher e afirmou que a vítima foi encaminhada para o Centro de Referência e Atendimento, onde foi acolhida, ouvida, recebeu atendimento psicológico, e todo o suporte necessário.

 


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