Polícia

PF atua contra suspeito de praticar crime de abuso sexual infantil em Santana

Mandado de busca e apreensão foi cumprido por policiais federais no bairro Hospitalidade


 

Na manhã desta segunda-feira, 13, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Decepta, no bairro Hospitalidade, em Santana. Os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão contra um homem de 53 anos, suspeito de armazenar imagens de conteúdo sexual infantil.

 

A investigação teve participação do Gaeco, do Ministério Público (MP).

 

A ação de hoje é um desdobramento de um cumprimento de mandado de busca e apreensão dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), em junho de 2022, onde os policiais apreenderam 19 aparelhos celulares, várias porções de drogas e bebidas alcóolicas artesanais produzidas pelos próprios detentos.

 

Durante as investigações iniciadas a partir do material apreendido naquela ação, a PF identificou um grupo especializado em extorsão. Esses criminosos criavam perfis falsos na internet, passando-se por meninas menores de idade, e iniciavam conversas online com algumas pessoas.

 

 

No desenrolar dessas conversas, os alvos dos criminosos ficavam cientes de que estavam falando com garotas menores de idade e, ainda assim, pediam fotos de conteúdo sexual, além de tentar marcar encontros pessoais, sem saber que eram perfis fakes.

 

Quando os criminosos enviavam as fotos, uma terceira pessoa, que também fazia parte da organização criminosa, juntamente com a pessoa que se passava pela menor de idade, entrava em contato com o alvo, passando-se por policial, exigindo que ele fizesse pagamento de uma determinada quantia. Caso o alvo da ação não pagasse o que era exigido, os criminosos ameaçavam expor a identidade da pessoa e as conversas de cunho sexual na internet.

 

A Força Integrada Contra o Crime Organizado cumpriu mandados contra o grupo criminoso que praticava a extorsão se passando por crianças, e agora a Polícia Federal inicia uma outra investigação, mirando indivíduos que, apesar de supostamente terem sofrido as extorsões, possuem fortes indícios de armazenar conteúdo de abuso sexual infantil.

 

O investigado poderá responder pelo crime de armazenamento de conteúdo sexual infantil. Em caso de condenação, poderá cumprir pena de até quatro anos de reclusão, mais pagamento de multa.

 


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