Polícia apreende drogas durante operação no Pacoval
Traficante Adonai Felipe, de 22 anos, escapou ao cerco depois de pular no lago. A sogra dele, que teria envolvimento com o tráfico de drogas, foi presa e levada ao Ciosp
Reportagem e fotos: Jair Zemberg
Texto: Elden Carlos
Uma investigação conjunta da Coordenadoria de Inteligência e Operações (CIOP/Sejusp) e o serviço reservado de inteligência do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM) resultou no estouro de uma ‘boca de fumo’, localizada em uma casa localizada em área de ponte paralela à rua Mato Grosso, bairro Pacoval, zona norte de Macapá.
Os policiais chegaram ao endereço por volta de 15h de quinta-feira (8). Segundo o sargento PM Paulo Roger, o traficante Adonai Felipe Valente Martins, de 22 anos, foi informado da presença dos policiais ainda na faixa de terra e empreendeu fuga, porém, antes, ele fez vários disparos no sentido de atrasar a entrada dos policiais na passarela.
“Esse elemento é considerado de alta periculosidade. Ao avistar a chegada da polícia ele abriu fogo contra as equipes. Nos abrigamos para fazer a incursão com segurança, mas foi o tempo necessário para ele pular na área de lago e desaparecer em meio à vegetação. Na verdade, ali já existe uma rota de fuga”, disse o sargento.
Na casa os policiais encontraram várias ‘trouxas’ de maconha e crack, além de material para embalagem, balança eletrônica e dinheiro. No local os policiais apreenderam uma mulher de 34 anos que seria sogra do traficante e que teria envolvimento com o crime de tráfico de drogas.
“A informação é de que o Adonai usa a sogra e até a esposa dele no negócio. É aquilo que chamamos de ‘comercialização familiar’. Ela indicou onde a droga estava escondida, o que mostra o envolvimento dela no crime”, ressaltou o sargento do BRPM.
A mulher foi apresentada com a droga no Centro Integrado em Operações de Segurança Pública (Ciosp) Pacoval, onde o delegado iria tomar o depoimento e apurar o grau de envolvimento dela no esquema. O traficante Adonai continua sendo procurado e a polícia pede que qualquer informação seja repassada ao Ciodes por meio do número 190.
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