Polícia Federal reprime crimes diversos durante operação na fr
Um falso médico oftalmologista foi preso por exercício ilegal da profissão
Após 20 dias de intenso trabalho a Polícia Federal (PF) concluiu a primeira fase da operação “Canin”, deflagrada no município de Oiapoque, distante 590 quilômetros da capital, Macapá. De acordo com a assessoria da Superintendência da PF no Amapá, duas mulheres foram presas com cocaína e ecstasy, e outros dois homens foram flagrados com maconha.
Mais de 30 agentes federais participaram da operação na região de fronteira. A denominação da operação foi uma alusão aos cães farejadores empregados nas buscas. Mais de 30 embarcações foram abordadas e cerca de 150 veículos vistoriados pelos policiais em barreiras montadas estrategicamente no município.
Entre as prisões está a de um técnico da área de medicina que vinha exercendo ilegalmente a profissão de oftalmologista. Segundo a PF, o homem fazia pequenas cirurgias, receitava óculos e lentes que eram confeccionados em uma clínica que ele próprio montou. Os valores praticados eram altamente abusivos pelo que constatou a investigação.
Após prestar depoimento o homem foi liberado para responder ao processo em liberdade assistida. Outro crime que chamou a atenção dos agentes federais foi o de tráfico de animais silvestres. “Foi uma ação muito positiva no sentido de combater vários crimes. Porém, essa operação nos revelou, também, um esquema madeireiro que vem desmatando de forma devastadora áreas de mata virgem. Porém, tudo será devidamente comunicado às autoridades competentes”, disse o delegado federal e coordenador da operação, Victor Arruda.
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