Polícia

Polícia identifica adolescentes que pela internet ameaçaram ataque à Escola Barão

Identificação ocorreu nesta terça (11), através da Delegacia Especializada em Investigações de Atos Infracionais


Delegada Daniella Graça

 

A Polícia Civil, através da Delegacia Especializada em Investigações de Atos Infracionais (DEAI), identificou os responsáveis por ameaçar um ataque à Escola Barão.

 

Um adolescente tem 15 anos, outro, 16. Eles, segundo a polícia, confessaram terem feito a live que aterrorizou alunos e professores da Escola Estadual Barão do Rio Branco, na área central de Macapá, no início deste mês. Foram apreendidos com eles dois simulacros de arma de fogo, duas máscaras e os celulares utilizados na transmissão da live.

 

De acordo com a delegada Daniella Graça, titular da Delegacia Especializada em Investigações de Atos Infracionais, os adolescentes alegaram que a intenção era realmente ameaçar, tumultuar e criar pânico na comunidade escolar.

 

A delegada Daniella enfatiza que o caso foi concluído com êxito e os adolescentes devidamente responsabilizados. A Polícia Civil do Amapá faz parte do programa ‘Escola Segura’, promovido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

 

“Os adolescentes precisam entender que a internet é rastreável e a Polícia Civil não descansa enquanto todos aqueles que tiverem esse tipo de comportamento não forem identificados e devidamente punidos”, garante Daniella Graça.

 

Após a coleta do termo de informações dos adolescentes, o procedimento policial será concluído e remetido à Justiça, onde os infratores responderão pela ação socioeducativa correspondente.

 

A delegada informa ainda que os pais dos adolescentes foram colaborativos com o trabalho policial e alerta que é importante e necessário os responsáveis legais monitorarem a vida dos filhos adolescentes na internet.

 

Outra situação levantada pela delegada Daniella Graça é sobre a propagação de notícias falsas ou que incitam a violência na comunidade escolar. “Divulgar fake news e notícias de que não se sabe a origem com o intuito de criar pânico no ambiente escolar também pode vir a gerar responsabilização”, salienta a autoridade policial.

 


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