Polícia prende um dos suspeitos de envolvimento em latrocínio no estádio Vilelão, em Santana

A delegada Luiza Maia, titular da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) de Santana, distante 17 quilômetros de Macapá, comandou a prisão de Raul Brito Aimoré, de 41 anos, acusado de envolvimento na morte de Almir da Silva Costa, de 47 anos, o Mimica, que teria sido espancado de forma violenta nas ruínas do estádio Vilelão, no centro de Santana. A vítima teria sido atraída para uma armadilha. Almir desapareceu no dia 27 de janeiro e foi encontrado cerca de dois dias depois totalmente debilitado no local. Ele foi internado, mas não resistiu e acabou morrendo. Segundo a delegada, o caso está configurado como latrocínio. O outro acusado é Sandro Vasconcelos Lobato, de 42 anos, o ‘Cara de Piçarra’, que é considerado foragido.

“A polícia está trabalhando para chegar a todos os envolvidos nesse crime. As autoridades precisam voltar os olhos para o Estádio Vilelão, que se tornou um local para usuários de drogas, desova de corpos e outros diversos crimes. Almir foi mais uma vítima do abandono desse local. Foi encontrado com traumatismo craniano e com suspeitas de violência sexual, ainda estamos aguardando o laudo da Polícia Técnico Científica (Politec) para confirmar essa informação”, disse a delegada Luiza Maia.
Raul Brito segue preso na DP de Santana e alega inocência. “Ele alega inocência e usou o direito constitucional de permanecer calado após realizar sua defesa”, complementou a delegada.

Em abril de 2015, outra morte foi registrada no mesmo local. A vítima foi Jonas Fortunado de Souza, de 42 anos, encontrado morto em uma das galerias abandonadas do estádio, ao lado de um colchão, com marcas de espancamento na região da cabeça. A família e amigos de Almir Costa iniciaram um abaixo-assinado para pedir a demolição do que restou do estádio Vilelão, que foi construído por uma empresa que pertence à família da própria vítima.

Colaborou: Gilberto Pimentel
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