Policlínica da Polícia Militar é reinaugurada
Novidade é que agora atendimento é estendido a estudantes de algumas escolas do sistema estadual de ensino; crianças e adolescentes poderão usufruir, inicialmente, de serviços odontológicos
Elen Costa
Da Redação
Destinada a atender agentes da segurança pública e seus dependentes, a nova Policlínica da Polícia Militar foi inaugurada nessa sexta-feira, 22.
Com serviços médicos, geral e especializado, como fisioterapia, cardiologia, psiquiatria, pneumologia, odontologia e farmácia, entre outros, o novo espaço é quase 70% maior que o prédio anterior.
“É bastante evidente que houve um aumento substancial da própria construção. A Policlínica que temos hoje tem maior capacidade de atendimento para nosso público interno e seus familiares”, destacou o comandante-geral da PM do Amapá, coronel Costa Júnior.
Outra novidade é que agora o atendimento será estendido a estudantes de algumas escolas do sistema estadual de ensino. Crianças e adolescente poderão usufruir, inicialmente, de serviços odontológicos.
“Primariamente, estamos destinando esse atendimento, mas claro que a gente não se fecha à possibilidade também de estender, dentro do que for possível, outros benefícios”, ponderou o coronel.
Reparos na cobertura e outros serviços como ajustes na rede elétrica e de esgoto, hidráulica, hidrossanitária, pintura, urbanização, iluminação em LED, demolições e reconstruções foram feitos no prédio. Houve, também, adaptações dos espaços de atendimento e ajustes de acessibilidade operativa. O governador Clécio Luís registrou que esse é mais um compromisso firmado durante sua campanha, que está sendo honrado.
“Essa entrega é extremamente importante, porque o policial militar precisa de um atendimento especializado e diferenciado. Ele não pode estar em um hospital normal devido à natureza da operação que ele realiza. Então, essa Policlínica é uma retaguarda que ele precisa ter, e o nosso compromisso é manter a Policlínica com o que há de melhor, da mesma forma que a gente vem fazendo em outros ambientes de saúde do estado”, assegurou o governador.
Anualmente, segundo o comandante, são realizados, em média, 14 mil atendimentos. O efetivo do corpo de saúde da Polícia Militar é de aproximadamente 50 profissionais, todos da instituição.
Uma das maiores preocupações é em relação ao atendimento psicológico para os agentes da segurança pública. Por isso, um projeto semelhante ao que já existe em Santa Catarina está em andamento no Amapá.
“Nós temos um quadro de psicólogos civis que são contratados pelo governo do estado para ajudar no atendimento aos policiais. Mas a ideia é fazer um credenciamento com clínicas particulares, cujos investimentos viriam dos projetos dos fundos de investimentos da segurança pública, bancado pelo governo do estado, para que a gente consiga aumentar a demanda”, revelou o comandante, enfatizando que o atendimento psicológico dentro da Polícia Militar é de vital importância para a manutenção da qualidade de vida do agente.
“Essa qualidade de vida tem reflexo direto no atendimento que a população recebe e esse tema a gente trata com bastante cuidado. Agora, esses atendimentos só podem ser feitos quando o policial procura. Temos uma gama de problemas que afetam esses profissionais e que sequer chegam ao conhecimento da instituição porque o militar não procura ajuda”, lamentou.
Para mudar essa situação, o comando da PM dará início a campanhas educativas, como palestra para orientar os policiais a buscarem atendimentos psicológicos, sempre que necessário.
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