Preso suspeito de matar filho que defendeu o pai
Jovem foi morto com quatro tiros durante um assalto no Dia dos Pais.
Homens da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) prenderam no início da manhã desta terça-feira, 6, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato de Acivaldo Lima dos Santos, 23 anos, morto na noite de 9 de agosto (Dia dos Pais) durante um assalto no bairro Cidade Nova, zona leste de Macapá.
De acordo com o delegado Glemerson Arandes, que preside o inquérito, Alex Sandro Amaral Pantoja, 18 anos, agiu em companhia de um segundo elemento que também é investigado. “Naquela noite, pai e filho seguiam por uma passagem no final da rua Oriosvaldo Guimarães quando foram surpreendido pelos suspeitos. Eles queriam os cordões do pai da vítima. Assim que viu o pai levar uma coronhada, o rapaz reagiu para defender o genitor, mas acabou levando quatro tiros na região do tórax e morreu. Foi um crime que chocou a opinião pública, principalmente por ser um a data comemorativa em que o filho morreu defendendo o pai”, lembrou o delegado durante entrevista ao programa LuizMeloEntrevista (Diário 90.9FM).
Após o crime a polícia iniciou as investigações. Primeiro, o pai de Acivaldo fez o reconhecimento do suspeito por meio de registro fotográfico. Alex já tinha uma extensa ficha na polícia por atos infracionais cometidos na adolescência.
“Além desse reconhecimento, o que nos embasou foi o depoimento de uma testemunha que relatou que momentos antes uma outra pessoa tinha sido assaltada pelos suspeitos. Até ali não tínhamos conhecimento desse outro caso, mas fizemos as ligações e conseguimos confirmar a veracidade na informação da testemunha. Representamos pelo pedido de prisão preventiva do suspeito que foi acatado pelo juiz de plantão. Ele nega veementemente, mas ele é ‘queixo duro’ mesmo. Sempre nega. Já esteve preso por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, e, mesmo sendo preso em flagrante, sempre negou”, complementou o delegado.
Alex Sandro não quis falar sobre o caso na delegacia, alegando apenas ser inocente e que falaria apenas em juízo. Ele passaria por exame de corpo delito na Polícia Técnico Científica (Politec) antes de ser apresentado no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
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