Procurador de Justiça que atuou no Amapá é condenado a 16 anos de prisão por matar delegado no Ceará
O acusado ainda poderá recorrer da decisão em liberdade.
O procurador de justiça aposentado Ernandes Lopes Pereira, que atuou no Ministério Público do Amapá, foi condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato do delegado de Polícia Civil Cid Peixoto Amaral Júnior, fato ocorrido em agosto de 2008 em Eusébio, município da Região Metropolitana de Fortaleza. O caso foi a Júri Popular e o julgamento aconteceu na quinta-feira, 26, durando cerca de 13 horas. O acusado ainda poderá recorrer da decisão em liberdade.
Ernandes foi condenado por homicídio qualificado por motivo torpe, ou seja, que contraria ou fere os bons costumes. Durante os nove anos de julgamento a defesa do réu conseguiu que ele respondesse ao processo em liberdade. Além disso, o processo tramitava inicialmente na Comarca de Eusébio, onde o crime aconteceu, mas ainda passou pelo Supremo Tribunal Federal, em Brasília, e depois voltou para o município cearense.
As investigações apontavam que o ex procurador do Amapá e o então delegado passaram o dia juntos, conversando e bebendo. No início da noite, Ernandes atirou contra Cid. Os dois mantinham amizade desde a infância. A defesa alega que o disparo feito por Ernandes havia sido acidental e não havia motivação para o crime.
Para o Ministério Público, que denunciou o caso, não havia dúvidas sobre a autoria e a intenção do disparo que matou o delegado.
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