Polícia

Provável queima de arquivo deixa morto vulgo ‘Ratinho’, em Santana

Moisés Marques, de 43 anos, foi assassinado com pelo menos cinco tiros na região da cabeça


Jair Zemberg
Da Redação

Por volta das 18h30m dessa terça-feira, 25, aconteceu um homicídio, e a vítima foi identificada pelo nome Moisés Marques Cunha, de 43 anos, vulgo ‘Ratinho’.
O crime aconteceu em uma vila de kitnet localizada no fim da rua Tancredo Neves, em uma área conhecida como Mutirão do Paraíso no município de Santana.

Ratinho, que trabalhava como mototaxista, dividia morada com um amigo no kitnet, e nessa terça-feira ele e o amigo estavam conversando na porta do imóvel, quando chegaram dois indivíduos em uma motocicleta.

O garupa da moto, armado com arma de fogo, já desmontou atirando na direção dos dois amigos que estavam conversando. Desesperados, eles correram para o interior do cômodo. Um deles conseguiu entrar em um dos quartos, trancou a porta e escapou com vida.

Moisés, vulgo Ratinho, não teve a mesma sorte do amigo. Ele foi alcançado e executado com pelo menos cinco tiros na região da cabeça. Provavelmente, a arma usada foi um revólver calibre 38, já que não foram encontrados estojos de munição no local do crime.

Uma equipe do 4° Batalhão da Polícia Militar atendeu a ocorrência e solicitou a presença de uma equipe do Samu, que chegou e informou que o alvejado já estava morto. Já com a presença dos familiares, a vítima foi identificada pelo nome Moisés Marques Cunha, de 43 anos, vulgo Ratinho.

Em seguida, chegaram peritos da Polícia Científica do Amapá (PCA), que realizaram os procedimentos periciais, quando então foram encontrados cinco ferimentos de tiros na cabeça do Moisés. Depois de todos os procedimentos de praxe, o corpo de Ratinho foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML).

“A Polícia Militar tem intensificado o policiamento ostensivo e repressivo, principalmente em Santana, porém a corporação não é onipresente. Esse é aquele crime pontual; é mais uma vítima da guerra entre as facções criminosas”, relatou o capitão Alvarez, oficial responsável pelo policiamento da Polícia Militar nesta terça-feira.

A nossa reportagem apurou a respeito do homicídio, que Moisés Marques teve passagem por tentativa de homicídio. Ele também era irmão do vulgo ‘Bola do Paraíso’, que era integrante de organização criminosa e foi assassinado vítima da guerra entre as facções.

Moisés presenciou Bola ser assassinado. Ele seria uma testemunha de acusação contra o assassino do Bola, irmão dele, então diante de todos os fatos existem duas possibilidades: Moisés pode ter sido assassinado por ser testemunha do homicídio que vitimou o irmão dele ou pela tentativa de homicídio que ele praticou algum tempo atrás, mas tudo as investigações da Polícia Civil deverão elucidar.


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