Sargento da PM é morto à bala
Polícia apura motivação para o assassinato. Dois homens são suspeitos do crime.
O sargento da Polícia Militar (PM) Hudson Conrado da Silva, de 46 anos, foi assassinado com vários tiros na noite de quarta-feira (18) dentro do próprio carro que estava estacionado em frente ao Museu Sacaca, na avenida Feliciano Coelho, bairro do Trem. O sargento estava esperando pela esposa que participava de um evento. Dois homens são suspeitos do crime.
“São muitas as possibilidades e estamos filtrando as informações. Qualquer especulação nesse momento é prematura. Estamos coletando os elementos necessários para definir uma linha investigativa. Tudo com muita cautela”, disse o delegado Alan Moutinho, do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI).
O comandante da Polícia Militar do Amapá (PM-AP) coronel Rodolfo Pereira, disse que a ação dos bandidos atingiu a corporação e a sociedade. “É uma perda para a corporação, mas sobretudo para sociedade. Infelizmente o sargento foi vítima daquilo que ele, por vocação, mais combatia. Recebemos apoio da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Civil para chegar aos suspeitos. Estamos em luto pela perda do companheiro de farda e amigo”, disse o comandante.
O corpo do sargento foi liberado da Politec na manhã desta quinta-feira (19) e será velado no ginásio do comando da Polícia Militar, no bairro Beirol. Ainda não havia horário para o sepultamento. Segundo o coronel Rodolfo, todas as homenagens militares serão prestadas ao sargento morto.
Hudson Conrado, que era defensor da política de segurança comunitária e atuou em várias ocorrências humanas como atendimento de crianças resgatadas de locais inóspitos, era casado e tinha um filho de 21 anos. Ele dedicou 25 anos de sua vida à Polícia Militar do Amapá, e, conseqüente, à sociedade.
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