Sessão que julgaria acusados de matar agente penitenciário é cancelada pela quarta vez
Defesa de um dos réus alegou que estaria fora do estado em tratamento de saúde
Elen Costa
Da Redação
A sessão marcada para acontecer nesta quinta-feira, 26, e que julgaria os acusados do homicídio que vitimou o agente penitenciário Clodoaldo Brito Pantoja, foi cancelada.
Esta é a quarta vez que Wesley Alves da Silva, Wagner João de Oliveira Melônio, Luiz Carlos da Silva Teixeira e Ismael Carlos Landes Nicolau se livram do banco dos réus.
Conforme o despacho da juíza substituta do Tribunal do Júri de Macapá, Rosalia Bodnar, o advogado de Luiz Carlos alegou que as diligências referidas pelo Ministério Público e deferidas pelo juízo não foram cumpridas em sua totalidade, o que poderia causar prejuízos à defesa.
O advogado de Wagner Melônio argumentou que não poderia comparecer na sessão uma vez que mudou de cidade em busca de tratamento de saúde e que devido a fortes dores não teria condições de participar por vídeo conferência.
Clodoaldo, que na época dos fatos tinha 40 anos de idade e ocupava o cargo de chefe de plantão do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), coordenando cerca de 60 agentes, foi executado ao largar o serviço. Ele foi atingido com 20 tiros de pistola, em um ramal da Ilha Mirim, onde hoje é a rodovia Norte/Sul no dia 11 de junho de 2012.
O inquérito da Polícia Civil e a denúncia do Ministério Público concluíram que o agente foi morto porque costumava agir com rigidez durante as vistorias que realizava nas celas da penitenciária.
Ainda segundo as investigações, o trabalho realizado por Clodoaldo dificultava um esquema de tráfico de drogas e armas, além de outros crimes que ocorriam dentro do presídio.
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