Sessão que julgaria assassinos de policial penal é remarcada pela sexta vez
Conforme despacho do Poder Judiciário, advogado de um dos réus renunciou à defesa e por não haver tempo de nova contratação, julgamento foi redesignado para 10 de junho
Elen Costa
Da Redação
A sessão marcada para acontecer hoje, no plenário do Tribunal do Júri de Macapá, e que julgaria os acusados de terem assassinado no dia 11 de junho de 2012, o agente penitenciário Clodoaldo Brito Pantoja, foi remarcada pela sexta vez.
Conforme despacho do Poder Judiciário, o advogado de um dos réus renunciou à defesa e por não haver tempo de uma nova contratação, o julgamento foi redesignado para o dia 10 de junho.
Frustrados, os companheiros de farda de Clodoaldo disseram que querem que a Justiça seja feita e que os assassinos paguem pela covardia que fizeram. Eles contestaram porque o crime já tem 12 anos e os culpados ainda estão impunes.
Clodoaldo, que na época dos fatos tinha 40 anos de idade e ocupava o cargo de chefe de plantão do Iapen, coordenando cerca de 60 agentes, foi executado ao largar o serviço. Ele foi atingido por 20 tiros de pistola em um ramal da Ilha Mirim, onde hoje é a rodovia Norte/Sul ou Centenário.
O julgamento foi adiado outras vezes por falta de testemunhas da defesa e ausência de um dos réus. O inquérito da Polícia Civil e a denúncia do Ministério Público concluíram que o agente foi morto porque costumava agir com rigidez durante as vistorias que realizava nas celas da penitenciária.
As investigações concluíram que o trabalho realizado por Clodoaldo dificultava um esquema de tráfico de drogas e armas, além de outros crimes que ocorriam dentro do presídio.
Os acusados do crime são: Wesley Alves da Silva, Wagner João de Oliveira Melonio, Luiz Carlos da Silva Teixeira e Ismael Carlos Landes Nicolau.
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