Suspeito tenta fazer motorista de aplicativo refém antes de morrer em troca de tiros com Giro
Vinícius tinha passagem por roubo e porte ilegal de arma de fogo
Elen Costa
Da Redação
Um criminoso que tentou fazer um motorista de aplicativo de refém, morreu na tarde desta quarta-feira, 9, em uma troca de tiros com o Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro).
A ocorrência iniciou quando as equipes faziam patrulhamento no bairro Jardim Marco Zero, na zona sul de Macapá, e foram avisadas por um popular, sobre um indivíduo suspeito trajando camisa azul, que teria entrado em um veículo modelo Pálio, prata. A testemunha conseguiu anotar a placa do automóvel e também repassou aos policiais o rumo para onde o carro havia seguido.
De posse das informações, os militares passaram a diligenciar pela rodovia ‘Josmar Chaves Pinto’ e visualizaram o veículo nas proximidades do Igarapé da Fortaleza, na fronteira da capital com o município de Santana.
Segundo informações do tenente PM Azevedo, comandante do Giro, que é a Quarta Companhia do Batalhão de Operações Especiais (Bope), quando deram ordem de parada para fazer a abordagem do carro, o elemento que estava no banco do passageiro dianteiro tentou agarrar o motorista e fazê-lo refém, agarrando-o pela camisa, mas o trabalhador, de 48 anos, conseguiu se desvencilhar e pulou do veículo, ainda em movimento.
Segundo informações do oficial, como não teve êxito na ação, o criminoso saiu do carro disparando contra as equipes que, de forma técnica, revidaram à agressão.
O elemento, identificado posteriormente como Vinícius Caridade dos Santos, foi alvejado e não resistiu. Ele morreu antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A Polícia Científica foi acionada e durante a perícia encontrou várias porções de substâncias entorpecentes prontas para serem comercializadas, no bolso da calça de Vinícius, que era conhecido como ‘Orelha’. A pistola usada por ele foi apreendida.
Vinícius tinha passagem por roubo e porte ilegal de arma de fogo. Ele tinha saído recentemente da penitenciária para responder pelos crimes em regime condicional.
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