Traficante pula do segundo andar para escapar da DETE, mas acaba preso
Manoel da Donza caiu em cima do carro do vizinho
Elen Costa
Da Redação
Depois de receber diversas denúncias anônimas sobre a intensa e constante comercialização de drogas, a equipe da Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (DETE) da Polícia Civil (PC), prendeu no fim da tarde desta sexta-feira (26), três pessoas em flagrante, acusadas do ilícito.
A ação aconteceu em uma residência localizada na avenida Maria Rosa Tavares, no bairro do Muca – zona sul de Macapá.
Segundo o delegado Estéfano Santos, titular da unidade, foram realizados diversos serviços de diligências e campanas para averiguar a veracidade dos fatos.
Por pelo menos três dias, foi possível constatar a grande movimentação de pessoas no local.
Os agentes observaram que uma mulher, identificada posteriormente como Adriane Barbosa Costa, costumava entrar rapidamente na casa e sair em seguida em um veículo.
O carro foi abordado em via pública e, sem saída, Adriane confessou que auxiliava um traficante conhecido como “Manoel da Donza” na distribuição do produto entorpecente, inclusive revelou que sua casa era ponto de armazenamento do material ilícito.
Ela indicou ainda onde estavam guardadas várias porções grandes de drogas e contou que havia entregado mais para Donza.
Imediatamente, os agentes foram para o endereço do criminoso. Assim que percebeu a aproximação da DETE, Manoel da Donza tentou fugir, pulando do segundo andar da residência, mas caiu sobre o veículo de um vizinho. Ele acabou detido e entregou aos policiais mais entorpecentes que estavam escondidos no forro.
Balança de precisão, uma grande quantia em dinheiro e apetrechos para embalar substâncias entorpecentes foram apreendidos.
Alexandre da Rosa Jardim, o “Manoel da Donza”, velho conhecido da polícia, foi autuado por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Adriane e um terceiro indivíduo que dirigia o carro também serão responsabilizados.
Ainda hoje (27) o trio será submetido à audiência de custódia.
As prisões contaram com o apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA).
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