Traficante raspa cabeça, sobrancelhas e genitália da ex durante cárcere privado
Criminoso estava no regime semiaberto. Ele raspou a cabeça, sobrancelhas e genitália da vítima durante a manutenção do cárcere. Vítima disse que ao fim ele iria matá-la.
O traficante Alisson Ruan Dias Viegas, de 22 anos, que cumpre pena por tráfico de drogas (Art.33) no regime semiaberto, foi preso na noite de quarta-feira (11) após ter mantido em cárcere privado a ex companheira – uma jovem de 25 anos – que declarou à polícia estar separada do criminoso há algum tempo, e que ele não aceitando a separação passou a ameaçá-la de morte.
A mulher teve a cabeça, sobrancelhas e genitália raspada pelo traficante durante o cárcere. Segundo o sargento Tércio Cid, do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), a vítima era mantida em cárcere em uma vila de quitinetes em área de ponte no final da rua Remo Amoras, bairro do Muca.
Por volta de 21h os vizinhos acionaram o número 190 (Ciodes) denunciando que havia gritos com pedidos de socorro vindos do quitinete. “Quando chegamos a vítima estava despida atrás da porta. Ela contou que havia sido violentada física e sexualmente. É algo que não estamos acostumados a ver. Felizmente prendemos esse criminoso em flagrante”, disse o sargento.
Vítima e agressor foram levados à Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) onde o inquérito foi instaurado. Alisson deveria perder o benefício da progressão de regime e retornar à cadeia para aguardar julgamento pelo novo crime.
Vida de crimes
A mulher agredida contou que teve um relacionamento de dois anos com Alisson. “Acabei me envolvendo sem saber quem ele era. Quando descobri que ele traficava e cometia assaltos, resolvi sair, mas ele passou a me ameaçar. Cheguei a ser presa por culpa dele. Tentava sair, mas ele sempre me ameaçava. Quando decidi, de fato, pôr fim à relação, ele veio fazer isso. Se a polícia não chega rapidamente eu certamente teria sido morta, porque ele disse isso, que iria fazer todas essas atrocidades e me matar no final”, contou ao Diário a vítima.
Deixe seu comentário
Publicidade