Vara da Infância lança campanha de combate ao tráfico de droga
Objetivo é conscientizar famílias sobre os malefícios das drogas
O aumento crescente do tráfico de drogas no município de Santana, distante 17 quilômetros da capital, Macapá, e cuja região portuária é considerada uma das principais portas de entrada de entorpecentes no Amapá, levou a Vara da Infância e da Juventude daquela Comarca a promover uma caminhada com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o problema que tem destruído e enlutado muitas famílias.
A caminhada teve como ponto de concentração o Terminal Pesqueiro da área portuária. Alunos da Escola Municipal Nossa Senhora dos Navegantes participaram ativamente da programação, fazendo a distribuição de folders e panfletos explicativos sobre a campanha de combate ao tráfico de drogas.
Ladeados por magistrados, servidores, colaboradores e comunidade em geral, os próprios alunos tiveram a oportunidade de se interar sobre os malefícios causados pelo uso de drogas. Idealizada pela juíza Larissa Noronha Antunes, a campanha é um gripo de alerta para a sociedade.
“Essa é uma caminhada de sensibilização para chamar a atenção das pessoas, das famílias, das escolas e da comunidade sobre o uso e o abuso de drogas praticado por crianças e adolescentes. Sabemos que isso virou um grave problema social e até de saúde pública, que precisa ser, urgentemente, combatido”, ressaltou a magistrada.
Para o servidor Ladilson Moita, representante da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ), ações como essa são muito importantes para a população, pois possibilitam a discussão e o debate sobre as problemáticas que afetam a sociedade, sempre buscando soluções para esses conflitos.
A juíza Michele Costa Farias, titular do Juizado de Violência Doméstica de Santana, reconheceu a iniciativa da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, e também destacou que a realização de eventos como a Caminhada de Combate ao Tráfico de Drogas possibilita a divulgação dos trabalhos realizados.
“Nós temos que discutir cada vez mais o nefasto consumo das drogas e seus efeitos. Como juíza da violência doméstica apóio toda e qualquer iniciativa nesse sentido porque também sinto os efeitos desse problema nas minhas demandas”, finalizou a juíza.
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