‘Zero um’ do tráfico morre em confronto com o Força Tática
Bryson Tourinho, de 27 anos, tinha extensa ficha criminal; na mesma intervenção policial um indivíduo foi preso com consideráveis porções de drogas
Jair Zemberg
Da Redação
Por volta das 19h desse sábado, 9, aconteceu uma intervenção do Batalhão de Força Tática (FT) da Polícia Militar, que culminou com a morte de Bryson Cavalcante Tourinho, de 27 anos, vulgo ‘Chupa’. A intervenção foi numa casa da Rua do Copala, no bairro do Muca, zona sul de Macapá.
O episódio teve início quando pelo menos dez equipes, com mais de 40 policiais do FT, foram às ruas para deflagrar a operação ‘Raio Audaz’. Quando algumas equipes da operação passavam no endereço mencionado os policiais avistaram alguns indivíduos que correram ao perceber a aproximação da polícia.
As equipes desembarcaram rapidamente das viaturas e prosseguiram na tentativa de abordar os suspeitos que, ao mesmo tempo em que corriam, jogavam alguns objetos.
Dois dos suspeitos entraram em uma casa e acessaram o segundo andar do imóvel. Os policiais também entraram na residência, sendo surpreendidos por disparos de armas de fogo efetuados pelos infratores. Consequentemente os militares também atiraram na direção dos
infratores, acontecendo intensa troca de tiros.
Cessado o confronto, as equipes avistaram um indivíduo alvejado. Logo foi acionado socorro de urgência. O Samu chegou e informou que o alvo já estava em óbito.
Uma equipe da Polícia Científica foi chamada. Quando os peritos realizavam os procedimentos de praxe, o indivíduo alvejado foi identificado pelo nome Bryson Cavalcante Tourinho, vulgo Chupa. Com ele foram apreendidas a arma e algumas porções de drogas.
Concluídos os procedimentos, o corpo do vulgo Chupa foi removido para o Departamento de Medicina Legal (DML).
Na mesma ocorrência, ainda dentro da casa, os policiais prenderam Warleson Gonçalves Gama, de 21 anos. Com ele os policiais apreenderam consideráveis porções de drogas dos tipos maconha, crack e cocaína.
Segundo informações policiais, Chupa era integrante de facção, reverenciado no mundo do crime com o ‘zero um’ do tráfico de drogas em toda a área do Muca.
O marginal ostentava vasta ficha criminal, com várias passagens na polícia, inclusive no Iapen. A ocorrência que culminou com a morte dele foi apresentada no Ciosp da zona oeste, na sede da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
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