Após fechar núcleo palaciano e trio da economia, Temer negocia varejo
Em reuniões, vice-presidente tem acertado seus “ministros”
Depois de definir os integrantes da equipe econômica e do grupo palaciano, o vice-presidente Michel Temer vai intensificar as negociações com os partidos para definir o primeiro escalão de um eventual governo.
Para o núcleo duro do Palácio do Planalto, Temer já escolheu os seus fiéis escudeiros, apelidados de “três mosqueteiros”: os ex-ministros Eliseu Padilha para a Casa Civil; Geddel Vieira Lima, para a Secretaria de Governo; e Moreira Franco, para uma assessoria especial que cuidará de privatizações, concessões e PPPs.
Na composição da equipe econômica, o vice-presidente convidou o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para a Fazenda; o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para o Planejamento; e o senador José Serra (PSDB-SP), para comandar um Itamaraty turbinado com a área de comércio exterior. Meirelles terá autonomia para escolher o presidente do BC.
Com as definições para o Planalto e economia, Temer tem sinalizado que vai honrar todos os compromissos assumidos com os partidos que apoiaram o impeachment.
Segundo interlocutores, Michel Temer queria reduzir o número de ministérios para 19. Mas, para atender todas as demandas, a expectativa é de que um eventual novo governo terá 25 pastas.
“O ideal seria enxugar. Há espaço para isso. Mas Temer precisa contemplar todos os partidos que eram da base aliada de Dilma e acrescentar as legendas que estão na oposição. Sem um amplo apoio, Temer não governa e não aprova as reformas emergenciais”, explicou ao Blog um dos interlocutores mais próximos do vice-presidente.
Na cota partidária, o DEM deve ficar com o Ministério da Educação, como antecipou o Blog. Para o cargo, já foi sondado o deputado e ex-governador Mendonça Filho (DEM-PE).
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