Política Nacional

Base e oposição questionam protestos

Protestos ocorreram em ao menos 87 cidades de todos os estados e do DF


As manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, que aconteceram neste domingo (13), geraram repercussão no Congresso Nacional. Parlamentares da base destacaram a queda na quantidade de manifestantes, enquanto políticos da oposição comentaram sobre a insatisfação dos brasileiros com a situação do país.

O protestos ocorreram em ao menos 87 cidades de todos os estados do país e do Distrito Federal. A estimativa do total de manifestantes no Brasil foi de 83 mil pela Polícia Militar e 407 mil pelos organizadores.

Os atos deste domingo tiveram adesão menor do que os de 16 de agosto, data das manifestações anteriores contra Dilma, quando foram estimadas 879 mil pessoas pela polícia e 2 milhões por organizadores. O maior ato contra o governo em 2015 foi em 15 de março.

Aécio Neves (MG), senador e presidente do PSDB
“As manifestações deste domingo, mesmo com poucos dias para mobilização, mostraram que permanece vivo em grande parte da sociedade o sentimento de indignação e rejeição a esse governo. Repetindo o que disse hoje o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), não vai ter golpe, vai ter é impeachment.”

Aloysio Nunes (Senador)
“As pesquisas mostram que cerca de 70% dos brasileiros têm o mesmo ponto de vista daqueles que foram às ruas. Eles querem o impeachment. Apenas em relação ao processo de impeachment, existe neste momento muitas incertezas quanto ao cronograma. Como vai ser, quem que vai votar. Há muita confusão em torno do procedimento do impeachment. Isso pode ter influenciado [o menor número de manifestantes]. Mas o fato é que a manifestação de ontem foi uma manifestação muito forte e muito importante porque abarcou o brasil inteiro. É gente que sai pra rua com alegria pra dizer: ‘eu não quero mais’.”

Ana Amélia Lemos (PP-RS), senadora
“Há, e haverá, por exemplo, uma luz no fim do túnel dessa crise que tem inflação de dois dígitos, crescimento negativo e previsão de desemprego de 12%? Essa é a grande questão. Para onde estamos caminhando? É exatamente nessa medida que essa insatisfação aparece com manifestações populares.


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