Política Nacional

Bolsonaro desembarca no Chile para encontro de presidentes sobre fórum de desenvolvimento

Chefes de Estado de países sul-americanos avaliam criação do Prosul e saída da Unasul. Cúpula está marcada para esta sexta; esta é a segunda viagem de Bolsonaro ao exterior nesta semana.


O presidente Jair Bolsonaro desembarcou na tarde desta quinta-feira (21) em Santiago, capital do Chile.

Esta é a segunda viagem internacional de Bolsonaro nesta semana. Entre domingo (17) e terça (19), o presidente fez uma visita oficial aos Estados Unidos, onde se reuniu com o presidente norte-americano Donald Trump, empresários e “formadores de opinião”.

A previsão é que Bolsonaro faça ainda nesta quinta uma transmissão ao vivo nas redes sociais e participe de um jantar oferecido pelo embaixador do Brasil no Chile, Carlos Duarte.

Para esta sexta (22), está prevista a participação de Bolsonaro em um encontro de chefes de Estado de países sul-americanos. Entre outros pontos, deve ser discutida a criação de um fórum de desenvolvimento regional chamado Prosul.

No sábado (23), Bolsonaro terá uma reunião com o presidente chileno, Sebastián Piñera.

Criação do Prosul
A cúpula presidencial desta sexta-feira foi idealizada por Piñera. Conservador, ele governa o país pela segunda vez.

O objetivo da reunião é avaliar a criação de um novo fórum de cooperação e desenvolvimento na América do Sul, chamado de Prosul.

Segundo Bolsonaro, os presidentes que participarão do encontro estudam extinguir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), criada em 2008.

Quando a Unasul foi criada, os principais países da América do Sul eram governados políticos de esquerda. Atualmente, a região é governada predominantemente por políticos de direita.

Segundo o governo brasileiro, além de Bolsonaro e Piñera, outros cinco presidentes sul-americanos confirmaram presença no encontro desta sexta: Mauricio Macri (Argentina), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru), Iván Duque Márquez (Colômbia) e Lenín Moreno (Equador).

O grupo pode tomar decisões para ampliar o isolamento do governo de Nicolás Maduro na Venezuela. Os países presentes na cúpula reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.


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