Política Nacional

Cármen Lúcia vai apresentar monitoramento das prisões brasileiras a Raul Jungmann

Para Cármen Lúcia, o cadastro é a contribuição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por ela, para o combate ao crime organizado, e deverá ser importante no planejamento de políticas públicas na área de segurança do país.


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, apresenta nesta quarta-feira (28) ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o cadastro nacional de presos, que monitora as prisões brasileiras.

 

Para Cármen Lúcia, o cadastro é a contribuição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), também presidido por ela, para o combate ao crime organizado, e deverá ser importante no planejamento de políticas públicas na área de segurança do país.

 

Os dados, que deverão ter, em alguns meses, informações atualizadas de todos presos que se encontram no sistema carcerário brasileiro, serão apresentados a Jungmann em reunião extraordinária do CNJ.

 

Raul Jungmann, ex-ministro da Defesa, tomou posse como ministro da Segurança Pública nesta terça-feira (27).

 

Uma das funções de Jungmann no novo ministério será gerenciar o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) que, junto com Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional passarão a ser coordenadas pela nova pasta e não mais pelo Ministério da Justiça.

 

Em discurso na cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, Jungmann disse que “quadrilhas” continuam de dentro do sistema carcerário a apavorar a cidadania e que o sistema se tornou o “home office” do crime organizado.

 

“Se nos olharmos mais amplamente o que vem acontecendo em termos do crime organizado, o cenário é tão desolador ou mais. […] É dentro do sistema prisional brasileiro que surgiram as grandes quadrilhas que nos aterrorizam. Quadrilhas estas que continuam, de dentro do sistema carcerário, a controlar o crime nas ruas e a apavorar a nossa cidadania. Sistema carcerário esse que, infelizmente, continua a ser em larga medida o home office do crime organizado”, afirmou o ministro.


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