Política Nacional

Crivella e Freixo disputam o segundo turno para a Prefeitura do Rio

Em entrevista coletiva logo após a confirmação, Crivella disse que vai procurar alianças para segundo turno: “Política se faz com parcerias”, disse, descartando se aliar ao PMDB.


O segundo turno das eleições para prefeito do Rio de Janeiro será disputado entre os candidatos Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL). Segundo a Justiça Eleitoral, com 100% dos votos apurados neste domingo (2), Crivella teve 842.201 votos, o que corresponde a 27,78% dos votos válidos. Freixo recebeu 553.424 votos, o equivalente a 18,26%.

Em entrevista coletiva logo após a confirmação, Crivella disse que vai procurar alianças para segundo turno: “Política se faz com parcerias”, disse, descartando se aliar ao PMDB.

Freixo também descartou um pacto com o partido do atual governo. Ele comemorou a vitória nos Arcos da Lapa, onde acompanhou a apuração com seus eleitores. “Essa cidade é nossa. Nós derrotamos o PMDB em homenagem à democracia brasileira”, declarou.

Perfis
O bispo licenciado Marcelo Crivella, de 58 anos, se elegeu para o primeiro cargo político em 2002. Então filiado ao Partido Liberal (PL), virou senador pelo RJ, com 3,5 milhões de votos. A 1ª candidatura para a Prefeitura do Rio foi em 2004, quando terminou em segundo.

Em 2006, fundou, junto com o então vice-presidente da República José Alencar, o PRB, pelo qual concorreu ao governo do estado ficando em 3º lugar. Em 2008, Crivella se candidatou à Prefeitura novamente e ficou em 3º lugar. Em 2010, se reelegeu ao Senado, também pelo PRB. Em 2012, assumiu o Ministério da Pesca no 1º governo Dilma Rousseff. Deixou o governo em 2014 para se candidatar ao governo do estado e perdeu no segundo turno para Luiz Fernando Pezão (PMDB)

Marcelo Freixo, 49 anos, se elegeu pela primeira vez à Assembleia Legislativa em 2006 pelo PSOL. O segundo mandato, como segundo deputado mais votado, ocorre em 2010.
Em 2012, ele concorreu pela primeira vez à Prefeitura e perdeu para Eduardo Paes. Em 2014, voltou a disputado uma vaga na Alerj onde se elegeu como deputado estadual mais votado do Brasil. De 2000 a 2004 foi filiado ao Partido dos Trabalhadores


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