Hugo Motta pede votação eletrônica para definir novo líder do PMDB
Atualmente, não existe uma regra única para a definição dos líderes das bancadas. Cada partido escolhe um modelo de votação, que pode ser, por exemplo, por meio do voto secreto ou de votação simbólica a partir da escolha de um nome por consenso. Neste ano, a escolha no PMDB ocorrerá num momento em que o partido está dividido entre um grupo próximo ao governo da presidente Dilma Rousseff e outra ala contrária e mais próximo do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Candidato a líder do PMDB na Câmara, o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) informou que protocolou na liderança do partido pedido para que a escolha do novo líder se dê por meio de votação eletrônica. De acordo com o parlamentar, a medida é para dar maior “transparência e segurança” ao processo.
Atualmente, não existe uma regra única para a definição dos líderes das bancadas. Cada partido escolhe um modelo de votação, que pode ser, por exemplo, por meio do voto secreto ou de votação simbólica a partir da escolha de um nome por consenso. Neste ano, a escolha no PMDB ocorrerá num momento em que o partido está dividido entre um grupo próximo ao governo da presidente Dilma Rousseff e outra ala contrária e mais próximo do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“Boa noite amigos, acabamos de protocolar ofício na Liderança do PMDB para que a eleição seja realizado por meio do voto eletrônico”, afirmou Motta na publicação. “A nossa atitude visa dar ao processo de escolha do próximo Líder transparência e segurança. Espero que a nossa sugestão seja acatada !!”
O deputado Hugo Motta, aliado político do presidente de Eduardo Cunha, lançou candidatura à liderança do partido no último dia 20. A candidatura do peemedebista é uma tentativa de enfraquecer a recondução de atual líder, Leonardo Picciani (RJ), ao comando da bancada. A intenção de Cunha e seus aliados era de que houvesse, ao menos, três candidatos na eleição interna marcada para ocorrer em 17 de fevereiro.
Os deputados do PMDB – que integram a maior bancada da Câmara – estão divididos desde que Picciani foi destituído do comando da legenda, no fim do ano passado, por peemedebistas que fazem oposição à presidente Dilma Rousseff. Poucos dias depois, o deputado fluminense conseguiu retomar o posto. Os dissidentes criticam a aproximação do líder com o Palácio do Planalto.
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