Janot pede ao STF para arquivar investigação sobre Pedro Paulo
Candidato pelo PMDB à Prefeitura do Rio nas eleições deste ano, Pedro Paulo passou a ser alvo de um inquérito no STF em fevereiro deste ano, conduzido pelo ministro Luiz Fux. Caberá agora ao magistrado avaliar o pedido da PGR e confirmar o arquivamento do caso.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de arquivamento de uma investigação sobre o deputado federal Pedro Paulo Carvalho Teixeira (PMDB-RJ) por suposta lesão corporal contra a ex-mulher, Alexandra Marcondes.
Candidato pelo PMDB à Prefeitura do Rio nas eleições deste ano, Pedro Paulo passou a ser alvo de um inquérito no STF em fevereiro deste ano, conduzido pelo ministro Luiz Fux. Caberá agora ao magistrado avaliar o pedido da PGR e confirmar o arquivamento do caso.
No fim do ano passado, a imprensa divulgou que Pedro Paulo foi acusado de agredir a ex-mulher em 2009 na frente da filha de dois anos. Na investigação, Janot pediu depoimentos de Alexandra Teixeira, da babá da filha Ana Paula Bernardes, que teria testemunhado a agressão, e do perito que fez o laudo do exame do corpo de delito.
No parecer em que pede o arquivamento, Janot afirma que as provas colhidas no caso não confirmam as suspeitas. Segundo o procurador, Alexandra negou ter sido agredida. Além disso, os laudos indicaram que as lesões encontradas nela decorreram de gestos do deputado em sua defesa e não de agressão com intenção de machucar a ex-mulher.
“É imprescindível [para acusar o deputado] não só a constatação de lesões no ofendido, como também que estas tenham sido provocadas pelo autor de forma dolosa. Não foi o que as provas dos autos revelaram no curso da instrução, mesmo após a realização de todas as diligências possíveis para a elucidação dos fatos aqui investigados”, escreveu o procurador.
A Polícia Federal já havia sugerido o arquivamento do caso, mas Janot quis ouvir antes o médico que fez o exame do corpo de delito da mulher após a suposta agressão. Depois do depoimento dele, o procurador considerou que não há indícios mínimos contra Pedro Paulo.
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