Política Nacional

Lewandowski leva time do STF para julgamento do impeachment

Equipe de seis auxiliares informa presidente sobre o processo legislativo.


Para comandar a sessão final de julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, levou um time da sua confiança. Todos os seis assessores e juízes que compõem a equipe de auxiliares do ministro trabalham diretamente com ele no gabinete da Presidência do STF.

A todo momento, os assessores são chamados por Lewandowski para tirar dúvidas sobre regras legislativas ou sobre o próprio processo de impeachment. Na sessão desta sexta-feira (26), Lewandowski interrompeu uma fala do senador Aécio Neves (PSDB-MG) depois de ter sido alertado por assessores.

“Consta no próprio glossário do Senado, é bom que nós agora reiteremos isso, a expressão ‘pela ordem’ destina-se ao seguinte: instrumento regimental utilizado pelo senador, com o objetivo de solicitar informação sobre o andamento da sessão, fazer reclamação quanto a observância do regimento e apontar falha ou equívoco em relação à pauta”, afirmou o ministro.

Na hora, Aécio estava lendo uma carta de repúdio enviada pela União dos Auditores Federais de Controle Externo do Tribunal de Contas da União devido às acusações feitas contra o auditor do TCU Antônio Carlos D’Ávila, no primeiro dia de julgamento.

Secretária-geral
A maior parte das intervenções vêm da secretária-geral da Presidência do STF, Fabiane Duarte, que fica sentada ao lado esquerdo do ministro na mesa do Senado.

Quando o processo de impeachment chegou à fase final, Fabiane foi nomeada chefe da assessoria especial da Presidência do Senado para fins do impeachment. Fabiane é funcionária de carreira do STF. Advogada e formada em relações internacionais, ela trabalha com Lewandowski desde que ele foi nomeado ministro da corte, em 2006, e o acompanhou quando ele assumiu a presidência do STF, em setembro de 2014.

Soeiro é defensor público, Ceo é procurador federal vinculado à AGU e Jardim é funcionário de carreira do Senado Federal, todos cedidos ao STF.


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