Política Nacional

Maia critica interferência do Judiciário na posse de Cristiane Brasil

Maia participou de um encontro com o João Doria (PSDB) na sede da Prefeitura de São Paulo na tarde desta terça-feira (6).


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a criticar a interferência do Poder Judiciário na nomeação da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) para o Ministério do Trabalho.

Maia participou de um encontro com o João Doria (PSDB) na sede da Prefeitura de São Paulo na tarde desta terça-feira (6).

Na avaliação do presidente da Câmara, a nomeação da deputada é uma decisão que compete a Michel Temer e tal escolha deve ser avaliada pela sociedade. Ele vê na suspensão uma tentativa do judiciário em “assumir o papel de Presidente da República”. “Tem um ministro da articulação política, eu digo só que há uma interferência nesse tema da primeira instância do Judiciário que eu não acho correta. Acho que essa é uma prerrogativa do Presidente da República e escolhendo mal ou escolhendo bem, a sociedade julga o governo. E a avaliação do governo é dada em relação às atitudes do governo. Então, eu acho que porque em tese uma parte da sociedade acha que o [presidente Michel] Temer é ruim, não é o motivo para um juiz de primeira instância assumir o papel de Presidente da República”, afirma.

Maia diz ainda não ver nenhum impeditivo para que a deputada assuma o cargo. “Ela não tem nenhum problema que impeça de disputar a eleição presidencial. Agora, se ela vai ser uma boa ministra, se foi um bom nome, esse é um problema que cabe ao governo e ao PTB discutir.”

O presidente da Câmara também afirmou que a votação da reforma da Previdência está mantida para o dia 19 e disse ter “paciência” para conseguir a aprovação. “Está mantida, vamos trabalhar. Alguns tem muita ansiedade, eu tenho paciência”, defende.

Ele espera convencer os deputados no curto prazo e obter a maioria após o feriado de carnaval. “Quem sabe a gente consegue depois do carnaval com todo mundo descansado um pouquinho conseguir construir a maioria.”


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