Meirelles quer ser o candidato “de centro” e do governo Temer
Colocando Lula e Bolsonaro como extremados e com um “teto de crescimento” em intenções de voto, Meirelles diz: “a grande maioria da população ainda aguarda um candidato que não tenha posições extremadas e que vai refletir essa posição de comprometimento com o crescimento do país”.
Em entrevista à Folha de S. Paulo divulgada nesta segunda (4), o ministro da Fazenda Henrique Meirelles deixa claras suas ambições eleitorais e a articulação política e econômica que pode alçá-lo a presidenciável em 2018.
Colocando Lula e Bolsonaro como extremados e com um “teto de crescimento” em intenções de voto, Meirelles diz: “a grande maioria da população ainda aguarda um candidato que não tenha posições extremadas e que vai refletir essa posição de comprometimento com o crescimento do país”.
O ministro se vê como o pré-candidato do governo e não acredita que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) possa ser apoiado pela máquina do governo. Meirelles não vê comprometimento dos tucanos com as reformas de Temer.
Referindo-se implicitamente a Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e articulando em torno de si o apoio do “centrão”, Meirelles diz que a “novidade” da “extrema direita não deve prevalecer”. “Existe uma série de partidos que não fazem parte desses dois polos (PT e PSDB) e têm posições doutrinárias, como DEM e PSD”.
Meirelles não descarta formar uma chapa presidencial com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O ministro da Fazenda crê que, com a melhora da economia, a intenção de voto em torno de seu nome, hoje de apenas 1%, menor que a popularidade de Michel Temer, pode aumentar. Meirelles diz que vai definir que vai ser candidato ou não apenas “no final de março” do ano que vem.
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