Mendes diz que agirá com ‘a mesma naturalidade’ se for o relator da Lava Jato
Ele deu a declaração ao ser questionado por jornalistas sobre a possibilidade de herdar a Lava Jato, que estava sob responsabilidade do ministro Teori Zavascki, morto em acidente de avião na última semana.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que agiria “com a mesma naturalidade” com que analisa outros processos se for designado como novo relator da Operação Lava Jato na Corte.
Ele deu a declaração ao ser questionado por jornalistas sobre a possibilidade de herdar a Lava Jato, que estava sob responsabilidade do ministro Teori Zavascki, morto em acidente de avião na última semana.
“Mesma naturalidade com que eu decido todos os processos. Estou em Brasília, vocês sabem, desde 1974 e conheço os personagens todos aí da vida política há muitos anos e lido com os processos com a abertura que vocês conhecem”, afirmou Mendes a jornalistas, antes de ser recebido pela presidente do STF, Cármen Lúcia, pela manhã.
O ministro é um dos que podem herdar o controle dos inquéritos e ações penais contra políticos envolvidos no escândalo da Petrobras em substituição a Zavascki.
Uma das possibilidades aventadas por Cármen Lúcia para repassar os processos é o sorteio entre os quatro ministros que integram a Segunda Turma do STF, da qual fazia parte Teori Zavascki. Além de Gilmar Mendes, também fazem parte do colegiado Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.
O ministro ainda disse concordar com a decisão de Cármen Lúcia em dar sequência aos trabalhos de auxiliares de Teori para homologar as delações de executivos da Odebrecht. “Sim, a presidente é extremamente competente e ágil e atua com rigor jurídico e científico, e também com responsabilidade política para que as matérias não sofram qualquer retardo”, disse.
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