Ministro diz que contratos do Minha Casa barrados não têm novo prazo
Bruno Araújo disse que novo lançamento será em ‘momento próprio’.
Após barrar novas unidades do Minha Casa Minha Vida, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse nesta quarta-feira (18) não haver prazo para relançar novos contratos do programa na modalidade “entidades”. Ele ressaltou, porém, que essa modalidade, afetada pelas portarias que ele revogou, representa entre 1% e 1,5% do programa e que o restante não será afetado.
A modalidade “entidades” é direcionada ao financiamento de residências ao público de baixa renda ligado a cooperativas ou entidades sem fins lucrativos. Após uma seleção, elas recebem uma verba da Caixa para construir essas unidades. O valor médio de cada habitação é de R$ 70 mil.
“Nós vamos fazer, num momento próprio, um novo lançamento do programa Minha Casa Minha Vida entidades e, obviamente, ouvindo principalmente as entidades, mas baseados em critérios que essa administração conheça e possa ajudar a aprimorar esse segmento”, afirmou Araújo em uma entrevista coletiva para explicar a sua decisão de revogar as portarias. Ele acrescentou, porém, que não há prazo para isso.
Na terça-feira (17), o ministro revogou três portarias que haviam sido assinadas na semana passada pelo governo Dilma Rousseff ampliando recursos para essas categorias beneficiadas pelo programa federal.
O ministério já havia divulgado uma nota à imprensa na noite de terça justificando a medida foi uma “cautela” e que não haveria recursos para atender às novas contratações. Nesta quarta-feira, Araújo reiterou que a nova fase iria gerar “falsas expectativas” nas entidades, que não iriam conseguir o dinheiro para as casas. “O programa vai sofrer ajustes que o traga para uma situação que não gere falsas expectativas”, disse o ministro.
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