Política Nacional

Não há medidas do ajuste fiscal que possam trazer prejuízo eleitoral grave, diz Meirelles

Para Meirelles, essa aprovação, é crucial para que o orçamento seja cumprido. “Em função disso, o ajuste fiscal continua em pleno vigor, e o Brasil continua crescendo.”


ministro da Fazenda Henrique Meirelles disse nesta quarta-feira (1º) que não haverá “prejuízo eleitoral grave” para quem aprovar as medidas provisórias de ajuste fiscal em análise no Congresso.

“Eu acredito que essas medidas orçamentárias deverão ser aprovadas porque não há, necessariamente, medidas que possam trazer prejuízo eleitoral grave para aqueles que estão votando. Nesse momento, [a pauta] é realmente crucial para que o Orçamento seja cumprido”, afirmou em entrevista à CBN.

Para Meirelles, essa aprovação, é crucial para que o orçamento seja cumprido. “Em função disso, o ajuste fiscal continua em pleno vigor, e o Brasil continua crescendo.”

O governo fez uso de medidas provisórias, que têm efeito imediato, para implementar alguns ajustes. Entretanto, precisam ser aprovadas pelo Congresso nos próximos meses, senão perdem a validade.
Na véspera, o governo federal publicou no Diário Oficial da União duas medidas provisórias que vão permitir ajustes na proposta de orçamento de 2018.

Uma das MPs traz duas ações que atingem os servidores públicos federais. A primeira amplia a contribuição desses trabalhadores para o sistema previdenciário e, a segunda, adia um reajuste salarial prometido pelo governo e que começaria a valer a partir do ano que vem.
A segunda MP altera a tributação sobre fundos de investimentos fechados, ou seja, que não são abertos ao público. (veja abaixo mais detalhes sobre cada uma das ações)

O objetivo do governo com essas medidas é reduzir gastos ou elevar a arrecadação prevista para 2018. No total, o governo espera contar com R$ 14,5 bilhões a mais no ano que vem.

Junto com as duas MPs, o governo publicou uma mensagem modificativa do orçamento de 2018. Além de encaixar a previsão de arrecadação de R$ 14,5 bilhões a mais no ano que vem, o governo informou ao Congresso que elevou a estimativa de gastos em R$ 44,5 bilhões.


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