Política Nacional

Nelson Barbosa chefiará delegação brasileira em Davos, diz Planalto

Com ausência de Dilma, ministro da Fazenda será responsável por comitiva.
Desde que chegou ao Planalto, presidente só foi a fórum econômico em 2014.


A Secretaria de Imprensa da Presidência informou nesta segunda-feira (18) que, com a ausência da presidente Dilma Rousseff no Fórum Econômico Mundial deste ano, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, será o responsável por chefiar a delegação brasileira que participará do encontro.

Criado em 1971, o fórum é realizado anualmente em Davos (Suíça) e reúne lideranças mundiais para discutir temas econômicos de interesse global, como estratégias para a retomada do crescimento ao redor do mundo e ações para o aquecimento da economia nos países. A edição de 2016 ocorrerá entre os dias 20 e 23 deste mês.

Procurados pelo G1, o Planalto e o Ministério da Fazenda disseram não ter a lista de quem vai compor a delegação brasileira no fórum.

Mais cedo, Dilma se reuniu no Palácio do Planalto com Nelson Barbosa e Jaques Wagner (Casa Civil) por cerca de três horas. Segundo assessores presidenciais, um dos temas do encontro entre os três foi a apresentação que o Brasil levará a Davos no Fórum Econômico.

A decisão da presidente de não ir ao encontro na suíça foi antecipada pelo Blog do Camarotti. De acordo com o blog, Dilma pretende se concentrar na formulação de propostas para combater a crise econômica no Brasil e a intenção dela é mostrar resultados concretos.

Desde que chegou ao Palácio do Planalto, em janeiro de 2011, a petista só foi uma vez, em 2014, ao encontro. No ano passado, por exemplo, ela trocou sua participação pela posse do presidente boliviano, Evo Morales, em La Paz.

Na última sexta (15), Dilma chamou ao Palácio da Alvorada, residência oficial, cinco ministros, representantes do Banco do Brasil, do BNDES e do Tesouro Nacional para uma reunião que durou cerca de três horas.

Segundo assessores do Planalto, entre os temas do encontro de sexta estavam a agenda de comércio exterior para 2016 e a participação brasileira em Davos.


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