Política Nacional

Nova fase da Lava Jato busca provas documentais, diz MPF

MPF busca dados sobre caso Pasadena e fala de ressarcimento do erário


A 20ª fase da Operação Lava Jato, teve como objetivo buscar provas documentais sobre crimes cometidos dentro da Petrobras.

Além disso, duas pessoas foram presas temporariamente: Roberto Gonçalves, ex-gerente executivo da petrolífera, e Nelson Martins Ribeiro, apontado como operador financeiro. Eles são suspeitos de participar do esquema criminoso de fraude, corrupção e desvio de dinheiro.

James Walker Junior, advogado que representa Roberto Gonçalves, explicou que o cliente participava tecnicamente dos contratos firmados pela Petrobras. “Todas as gerências de todas as diretorias participam de todos os contratos da Petrobras. E ele, como um técnico, participou tecnicamente de todos estes contratos (…) Mas ele não teve ingerência em todos esses contratos”, disse o advogado.

Junior disse também que vai esperar ter acesso à decisão da Justiça Federal de prender Roberto Gonçalves para analisar se vai recorrer ou não. O G1 tenta localizar o advogado de Nelson Ribeiro.

Bloqueio de bens
Também nesta segunda, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, determinou o bloqueio de valores dos dois investigados presos na 20ª etapa da operação. O valor a ser bloqueado de Roberto Gonçalves é de R$ 40 milhões. Já das contas de Nelson Martins, o juiz determinou o bloqueio de R$ 20 milhões.


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