Política Nacional

‘O melhor para o Brasil é que as coisas fiquem como estão’, diz Maia

Temer estuda antecipar o retorno da China para o Brasil em razão da possibilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar a segunda denúncia contra ele até quarta-feira (6)


O presidente em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ) falou, na tarde desta sexta-feira (1), durante visita ao Espírito Santo, sobre a expectativa de nova denúncia contra o presidente Michel Temer. Para o demista, “o melhor para o Brasil é que as coisas fiquem como estão”.

Temer estuda antecipar o retorno da China para o Brasil em razão da possibilidade de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar a segunda denúncia contra ele até quarta-feira (6).

“Se tivermos que analisar, vamos analisar da mesma forma que a primeira, com toda a isenção, deixando que o Plenário tome da decisão que achar melhor”, falou Maia sobre a possível denúncia.

Maia explicou que o encontro com Hartung foi por causa de uma preocupação em comum com a situação econômica do Brasil e negou que seja uma questão partidária.

O presidente em exercício disse que é preciso fazer uma “reconstrução do Brasil”.

“Isso passa por uma mudança na Constituição Brasileira, os gastos primários precisam mudar, e o principal é a previdência pública e privada brasileira. Daí a urgência na reforma, pois senão vamos ter um governo que vai existir para ficar pagando previdência e salário, e olhe lá. Só no próximo ano serão mais R$ 50 bilhões, R$ 60 bilhões com gastos na previdência.

Toda previdência brasileira, no regime privado e regime público, comprometiam 48% dos gastos do governo em 2010, nesse ano de 2017 já vai para 56% e em mais cinco anos vai para 70%, o que mostra que vai sobrar quase nenhum recurso para investimentos”, declarou.


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