Política Nacional

Oposição pede a Baleia Rossi compromisso com independência do Legislativo

Líderes do PT, PSB, PDT e PC do B se reuniram com o deputado para debater a candidatura dele à presidência da Câmara. Bancada petista reúne-se para discutir apoio


Lideranças de partidos de oposição se reuniram com o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), candidato à presidência da Câmara, para pedir, caso seja eleito, comprometimento com a independência do Legislativo.

PT, PSB, PDT e PC do B fazem parte do bloco partidário, liderado pelo atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que lançou o nome de Baleia na disputa pelo comando da Casa.
A candidatura tem consenso entre os partidos de oposição, com exceção do PT, cuja bancada tem uma reunião nesta terça-feira (29) para discutir se apoiará o nome de Baleia ou se terá candidato próprio.

Maia tenta emplacar um sucessor no comando da Câmara e capitaneia um bloco composto por 11 legendas: PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede, que somam 280 parlamentares.

“Acabamos uma reunião muito produtiva com a esquerda democrática, onde pudemos reafirmar os nossos pontos convergentes de defesa da democracia, das instituições, de uma pauta de defesa do meio ambiente, das liberdades. Claro que a democracia prevê um amplo e permanente diálogo. Cada líder, cada presidente de partido vai se reunir com a sua bancada, mas saio muito otimista pela união do centro com a esquerda democrática para a gente poder caminhar nessa candidatura”, afirmou Baleia em um vídeo divulgado após o encontro virtual.

Na reunião, o líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), leu uma carta em que pediu, em linhas gerais, que Baleia, se eleito presidente da Câmara, garanta a liberdade de atuação da Câmara em relação ao Palácio do Planalto.

A redação da carta ainda iria passar por ajustes e, até a última atualização desta reportagem, a versão final ainda não havia sido divulgada, assim como quem irá assinar o documento.

“Pedimos a ele o compromisso com a garantia do espaço constitucional e regimental assegurado à oposição, para que ele assegure que possamos usar os instrumentos, como comissões parlamentares de inquérito, para fiscalizar os atos do Poder Executivo”, afirmou Molon.


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