Para base, Palocci trilhou ‘caminho da corrupção’; PT fala em ‘perseguição’
Para base, Palocci trilhou ‘caminho da corrupção’; PT fala em ‘perseguição’
Após a prisão de Antonio Palocci, realizada na 35ª fase da Operação Lava Jato, políticos que faziam oposição aos governos petistas afirmaram que a ida do ex-ministro para a cadeia mostra que os governos do PT favoreceram empresas privadas em suas gestões. Palocci foi ministro da Fazenda no primeiro mandato de Lula e ministro da Casa Civil no primeiro ano do mandato de Dilma Rousseff.
Para políticos do PT e aliados dos governos de Lula e Dilma, a prisão teve características de “espetáculo” e evidencia que a Lava Jato se transformou em “instrumento de perseguição” ao partido. Petistas também criticaram o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que haveria “mais” Lava Jato. Opositores do governo alegam que ele soube com antecedência da operação. O ministro e a PF negam.
Segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, responsáveis pela Lava Jato, Palocci continuou a negociar propinas pagas pelo Grupo Odebrecht mesmo quando já não tinha nenhum cargo político. Segundo investigadores, a empreiteira repassou R$ 128 milhões em troca de vantagens junto ao governo federal, como interferência em licitações da Petrobras e medidas que lhe deram benefícios fiscais. Parte do valor foi destinado ao PT, que recebeu na forma de doações eleitorais, entre outras. Pagamentos também foram feitos em anos não eleitorais.
Bancada do PT na Câmara
A Bancada do PT na Câmara denuncia mais uma vez o caráter seletivo e eleitoral da Operação Lava-Jato. A prisão do ex-ministro comprova que integrantes da Lava-Jato ignoram evidências robustas e não prosseguem investigações que levam a membros do governo Temer, buscando criminalizar sem provas o PT.
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