Política Nacional

PEC do teto acabou com o populismo no Brasil, diz presidente da Câmara

Segundo ele, o teto de gastos públicos, que avaliou ser a base da responsabilidade com as contas públicas, “acabou com o populismo nesse país”.


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, destacou a aprovação pelo Congresso Nacional da proposta de emenda constitucional (PEC) que fixa um teto para os gastos públicos por 20 anos. Com a nova regra, os gastos não podem crescer acima da inflação do ano anterior.

Segundo ele, o teto de gastos públicos, que avaliou ser a base da responsabilidade com as contas públicas, “acabou com o populismo nesse país”. ” “Vamos reduzir o populismo e avançar com uma política austera. É assim que os pobres serão atendidos no nosso país. Tenho certeza que política econômica está no caminho certo, ao falar a verdade e abandonar o discurso fácil que [por exemplo] não há déficit da Previdência e que o Brasil pode crescer com expansão de gastos”, declarou Rodrigo Maia.

Ele afirmou ainda que, em 2001, o Congresso Nacional votou uma reforma e, no pleito eleitoral seguinte, os vários parlamentares quase perderam seu mandato por isso. “E, hoje, aprovamos nossas reformas, e vai com certeza, com o tempo, aprovar a reforma da previdência. Não tenho dúvidas”, disse.

Além da reforma previdenciária, de acordo com o presidente da Câmara, também é preciso levar adiante uma reforma política “não que atenda aos interesses dos grandes partidos, mas da sociedade”. “Um novo sistema eleitoral é fundamental para atrair em 2018 parte importante da sociedade para a política brasileira”, disse.

Presidente do Senado em exercício
Já o presidente do Senado em exercício, Cássio Cunha Lima, disse que o “populismo” não é um adjetivo que possa ser usado para qualificar o governo do presidente Michel Temer. “É um governo que tem, com muita ousadia, coragem e responsabilidade e compromisso com o brasil. Demonstra amor ao seu povo e a sua gente”.

Ele destacou o objetivo de tentar conter a alta do endividamento público, o que significará, em sua visão, “mais recursos para a educação, saúde, infraestrutura, desenvolvimento do Brasil”. “Para conter o endividamento, precisamos ampliar a produtividade. Pudemos celebrar o aumento da escolaridade do povo brasileiro, mas não tivemos em igual proporção o aumento da produtividade”, declarou.

Acrescentou que é preciso fazer isso “combatendo terrorismo com os mais pobres”. “E quem o faz são os mesmos que amedrontam os mais pobres, dizendo que o bolsa família vai acabar, são os mesmos que continuam fazendo isso nos debates do congresso. O governo governa, algo que não existia há muito tempo no Brasil”, concluiu.


Deixe seu comentário


Publicidade