Política Nacional

‘Resistirei até o último dia’, diz Dilma sobre processo de impeachment

Em evento no Planalto, presidente se definiu como ‘prova viva do golpe’


A cinco dias de o plenário do Senado analisar a admissibilidade do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff afirmou que resistirá “até o último dia”. Se os senadores autorizarem a instauração do processo de impeachment, Dilma será afastada da Presidência por até 180 dias para ser julgada pelo Senado.

Os integrantes da comissão especial do impeachment irão votar o relatório apresentado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que recomenda a continuidade do processo. A previsão é de que o plenário do Senado analise na próxima quarta-feira (11) se instaura ou arquiva

o pedido de afastamento.
Em um discurso no qual voltou a se dizer vítima de um “golpe”, Dilma disse, mais uma vez, que não pretende renunciar ao mandato de presidente. Ela reiterou que não cometeu nenhum crime de responsabilidade.

“Sabemos que a história deixará bem claro quem é quem neste processo. Por isso, queriam que eu renunciasse. Sou muito incomoda, primeiro porque sou a presidenta eleita. Segundo, porque não cometi nenhum crime. Terceiro, porque sou a prova viva de um golpe sem base legal que tem por objetivo ferir interesses e ferir conquistas adquiridas ao longo dos últimos 13 anos. “Tenho a disposição de resistir. Resistirei até o último dia”, enfatizou.

Eduardo Cunha
A petista também comentou a decisão unânime do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Para ela, o peemedebista é uma pessoa “destituída de princípios morais e éticos”.


Deixe seu comentário


Publicidade