Política Nacional
Rodrigo Maia diz que governo não avaliou impactos negativos com extinção da Renca
Para o presidente da Câmara, do DEM, liberação da Reserva para a mineração poderia ter sido discutida com a sociedade
Na opinião do presidente da República em exercício, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governo pode não ter avaliado o impacto na sociedade do decreto que extinguiu a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), área entre os estados do Amapá e do Pará.
Inicialmente, o governo havia publicado um decreto extinguindo a Renca sob a argumentação de que a reserva “não é um paraíso” e que existe garimpo ilegal na região. O decreto foi alvo de críticas de vários setores da sociedade.
Por causa da repercussão negativa do decreto, o Palácio do Planalto editou um novo decreto, revogando a medida anterior. Mas a extinção da Renca foi mantida e, segundo o governo, as regras para exploração mineral na região ficaram mais claras; ambientalistas contestam.
“Talvez o governo não tenha avaliado o impacto que uma decisão de liberação de uma área mineral poderia ter na sociedade”, afirmou Rodrigo Maia, ponderando que a abertura da exploração de minérios da região deve ser discutida de forma profunda e ampla com os setores envolvidos, isto é, as comunidades locais, ambientalistas e defensores da abertura da Reserva para a mineração.
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