Seis deputados do PMDB de Temer querem disputar sucessão de Cunha
Planalto monitora articulações e tenta construir candidatura de consenso
Dono da maior bancada da Câmara com 66 deputados, o PMDB do presidente em exercício Michel Temer corre o risco de ter seis candidatos na disputa pela sucessão de Eduardo Cunha (RJ) no comando da casa legislativa. À revelia do Palácio do Planalto – que tem defendido o lançamento de uma candidatura de consenso da base aliada –, os deputados Baleia Rossi (SP), Marcelo Castro (PI), Carlos Marun (MS), Fábio Ramalho (MG), Sérgio Souza (PR) e Osmar Serraglio (PR) buscam apoio nos bastidores para concorrer ao comando da Câmara no papel de candidato oficial do PMDB.
A corrida pela presidência da Casa foi deflagrada oficialmente com a renúncia de Cunha. Dos seis peemedebistas com interesse em entrar na briga pelo cargo, dois já registraram as candidaturas na semana passada: Marcelo Castro (ex-ministro da Saúde) e Fábio Ramalho (ex-prefeito do município mineiro de Malacacheta).
As negociações em torno do comando da Câmara, contudo, se intensificaram neste final de semana. Em Brasília, líderes partidários, potenciais candidatos e emissários de Temer passaram os últimos dias em conversas na tentativa de definir os nomes que tentarão a sorte na eleição interna da Casa.
Os outros quatro deputados do PMDB que cogitam ingressar na disputa tentam, antes de se lançar oficialmente, buscar apoio para suas candidaturas. Eles têm procurado colegas da bancada peemedebista e deputados de outros partidos para tentar costurar alianças.
Os parlamentares do PMDB terão até o dia da eleição para registrar suas candidaturas. Uma queda de braço entre o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), e líderes do “Centrão” deixou indefinida a data da votação, que pode ocorrer entre terça (12) e quinta-feira (14).
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