Política Nacional

Senadora Rose de Freitas vai presidir CPI criada para apurar tragédia de Brumadinho

Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) será o vice-presidente da comissão parlamentar que pretende investigar causas do rompimento da barragem da Vale no município mineiro.


A senadora Rose de Freitas (Pode-ES) foi eleita nesta quarta-feira (13) presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado criada para apurar as causas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG).

Já o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi escolhido vice-presidente da CPI. A eleição da chapa foi feita por aclamação após acordo entre os líderes partidários.

De acordo com a Defesa Civil mineira, até o momento, 201 mortes foram confirmadas e outras 107 pessoas continuam desaparecidas. Além da tragédia humana, o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão gerou danos ambientais por conta dos rejeitos que se espalharam pela área rural de Brumadinho, que alcançaram o Rio Paraopeba.

Depois de assumir o comando da comissão de inquérito, Rose de Freitas indicou o senador Carlos Viana (PSD-MG) para o cargo de relator da CPI.

Caberá ao parlamentar de Minas Gerais elaborar um parecer com as conclusões e as recomendações do colegiado e pedir eventuais indiciamentos de responsáveis pelo desastre.

Prazo de conclusão
A CPI do Senado terá 180 dias para concluir as investigações, e o limite de despesas será de R$ 110 mil.

Veja abaixo a lista completa de integrantes da CPI de Brumadinho:
Rose de Freitas (Pode-ES)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Carlos Viana (PSD-MG)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Selma Arruda (PSL-MT)
Jorge Kajuru (PSB-GO)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Dário Berger (MDB-SC)
Márcio Bittar (MDB-AC)
Telmário Mota (PROS-RR)

Um integrante titular ainda não foi indicado pelo bloco composto por MDB, PRB e PP, o que não impede o início dos trabalhos da CPI. Pelo pedido de criação, a composição do colegiado deve ter 11 integrantes titulares e 7 suplentes.

O pedido de criação da CPI foi lido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) em 12 de fevereiro. Nesta terça (12), Alcolumbre explicou que a comissão demorou para ser instalada porque os parlamentares estavam tentando um entendimento com a Câmara para a criação de uma CPI mista, o que não aconteceu.


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