Toffoli e Rosa não querem rever 2ª instância agora, diz colunista
Em setembro, Dias Toffoli assume a presidência do STF no lugar de Cármen.
A revisão do entendimento atual do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a prisão após condenação em 2ª instância não deve ocorrer tão cedo.
Isso porque, além de a presidente Cármen Lúcia não ter disposição de pautar o julgamento das Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs), dois ministros favoráveis à mudança não querem que o debate aconteça agora, segundo a colunista do G1, Andréia Sadi.
Dias Toffoli e Rosa Weber não deverão acompanhar eventual tentativa do ministro Marco Aurélio Mello de levantar questão de ordem sobre o assunto.
Na sessão desta quarta (4), que julgou o “habeas corpus” do ex-presidente Lula, Marco Aurélio criticou publicamente Cármen Lúcia pela “estratégia” de ter pautado o recurso do petista antes de discutir o assunto mais amplo.
“O País não aguenta mais. Sou presidencialista e Cármen Lúcia já decidiu que não vai pautar”, disse um dos ministros a Andréia Sadi.
Em setembro, Dias Toffoli assume a presidência do STF no lugar de Cármen.
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