Política Nacional

Um dos favoritos, Rosso confirma candidatura à presidência da Câmara

Deputado presidiu a comissão do impeachment de Dilma Rousseff na Casa


Apontado por lideranças parlamentares como um dos favoritos na eleição da presidência da Câmara, o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), confirmou que vai disputar a eleição para a vaga aberta após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e propôs um “pacto de elegância” aos adversários.

Rosso explicou que tem o aval da bancada do partido na Câmara e o apoio da família, mas, como preferiu esperar pelas definições das regras da eleição, ainda não registrou oficialmente a sua candidatura.

“Assim que as regras das eleições estiverem definidas, vamos registrar a nossa candidatura. Não por vontade própria, mas, sim, de um conjunto de parlamentares do meu partido, que entendemos que eu reuniria o perfil”, disse Rosso.

Até o momento, ele é tido como um dos principais nomes para vencer a eleição, que deve ocorrer nesta quarta (13). Outro nome considerado favorito é o do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem articulado o apoio da antiga oposição (PSDB, DEM, PPS e PSB) e dos novos oposicionistas (PT, PDT e PC do B).

Rosso é aliado próximo de Cunha e um dos parlamentares mais influentes do chamado “Centrão”, bloco que reúne os partidos de centro-direita da Casa. Neste ano, o nome de Rosso ganhou peso na Câmara após ele ter presidido a comissão especial do impeachment que analisou o afastamento de Dilma Rousseff.

Outro ponto a favor dele, na visão do governo, é o fato de que ele ele tem “bom trânsito” entre as principais lideranças da Câmara e tem “baixo índice de rejeição”, além de não ter a imagem ligada “aos velhos caciques” do Congresso Nacional. O deputado do PSD chegou a governar o Distrito Federal, em 2010, em um mandato tampão quando o então governador José Roberto Arruda (PR-DF) foi preso e afastado do Palácio do Buriti.


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