Vacina contra Covid-19: uso emergencial será decidido por 5 diretores da Anvisa; entenda
Reunião começa às 10h e terá transmissão online. Agência analisa solicitações sobre aplicação de dois imunizantes: o desenvolvido pela Universidade de Oxford/AstraZeneca e a CoronaVac
AAgência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa, neste domingo (17), os pedidos de uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19 no Brasil. Cinco integrantes da diretoria colegiada do órgão serão os responsáveis por tomar a decisão.
Segundo a agência, é a primeira vez que o colegiado se reúne em um domingo. O encontro começa às 10h e tem transmissão ao vivo pelos canais digitais da Anvisa. Os diretores que participam da análise são:
Antonio Barra Torres – Diretor-presidente: contra-almirante da Marinha, é formado em medicina pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques. Fez residência em cirurgia vascular no Hospital Naval Marcílio Dias. Está na presidência da Anvisa desde novembro do ano passado, com mandato até dezembro de 2024.
Meiruze Sousa Freitas – Segunda diretoria: servidora da Anvisa, atuou como adjunta de diretor, gerente geral de Toxicologia e gerente da área de medicamentos. Está na diretoria desde abril do ano passado.
Cristiane Rose Jourdan Gomes – Terceira diretoria: também formada pela Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, a médica trabalhou com gestão no Ministério da Saúde e na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Está no cargo desde novembro de 2020.
Romison Rodrigues Mota – Quarta diretoria: graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Goiás, o economista é servidor da Anvisa há 15 anos. É diretor substituto no órgão, com mandato desde abril de 2020.
Alex Machado Campos – Quinta diretoria: a Anvisa não publicou o currículo do diretor, que assumiu o cargo em novembro do ano passado.
Um dos pedidos a ser analisado é o enviado pelo Instituto Butantan para a aplicação da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com o laboratório Sinovac. O segundo é da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que solicitou o uso do imunizante desenvolvido em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca.
Critérios de avaliação
A decisão sobre o uso emergencial cabe à diretoria colegiada por ocorrer fora do rito convencional de registro de vacinas no país. De acordo com a Anvisa, os diretores vão analisar os pareceres elaborados por três áreas técnicas que somam, ao todo, 50 pessoas.
Os pareceres são divididos entre as equipes que atuam em:
– Registro de medicamentos
– Certificação de boas práticas de fabricação
– Farmacovigilância de medicamentos (monitoramento do produto no mercado)
De acordo com a Anvisa, após a votação da diretoria colegiada, a decisão passa a valer com a publicação do resultado e a notificação da entidade que ingressou o pedido.
Durante a análise, os diretores vão avaliar os seguintes itens:
Qualidade;
– Boas práticas de fabricação;
– Estratégias de monitoramento e controle;
– Resultados provisórios de ensaios clínicos.
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