‘Zero possibilidade’ de PMDB fechar questão no impeachment, diz líder
A expectativa é que o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, oriente sua bancada no Senado a votar favoravelmente pelo afastamento de Dilma, mas sem punir quem discordar, como ocorreu na votação da admissibilidade do processo na Câmara.
“Zero possibilidade de o PMDB fechar questão. Não tenho como engessar a consciência dos senadores”, enfatizou Eunício Oliveira.
O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), afirmou que não existe a possibilidade de o partido “fechar questão” na votação do processo dee impeachment da presidente Dilma. Quando há fechamento de questão, os parlamentes podem ser punidos, inclusive, com expulsão da legenda, se não cumprirem a orientação da bancada na votação.
A expectativa é que o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, oriente sua bancada no Senado a votar favoravelmente pelo afastamento de Dilma, mas sem punir quem discordar, como ocorreu na votação da admissibilidade do processo na Câmara.
“Zero possibilidade de o PMDB fechar questão. Não tenho como engessar a consciência dos senadores”, enfatizou Eunício Oliveira.
O plenário do Senado elegeu os 21 titulares e 21 suplentes da comissão especial que analisará o processo de impeachment.
Indicado pelo PMDB para presidir a comissão, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) afirmou nesta segunda-feira que o relatório que orientará pela instauração ou pelo arquivamento do processo de impeachment seja votado na comissão especial em 9 de maio.
Ainda de acordo com o senador do PMDB, o parecer deve ser submetido ao plenário por volta do dia 11 de maio. Se o processo for instaurado, a presidente da República terá que se afastar do posto por até 180 dias. Neste período, o vice-presidente Michel Temer assumiria o comando do Palácio do Planalto.
Raimundo Lira também afirmou que serão chamados a falar na comissão, ainda nesta semana, os autores do pedido de impeachment – Miguel Reale Júnior, Janaína Paschoal e Hélio Bicudo – e a defesa de Dilma, que deve ser exercida pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.
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