Adesão de Dilson a Binho altera tabuleiro eleitoral em Mazagão
Reviravolta na reta final da campanha para prefeito é potencial ameaça a Chico Nó
Douglas Lima
Editor
O panorama político-eleitoral de Mazagão, nesta semana que antecede as eleições municipais de domingo, 6 de outubro, teve inesperada reviravolta que sobremaneira mexe no tabuleiro das tendências de voto aos que disputam o cargo de prefeito.
A reviravolta coube à renúncia do candidato Dilson Borges (PP), concomitante à adesão dele ao postulante Binho Oliveira (PSD), legenda do senador Lucas Barreto, que mantinha disputa acirrada com Chico Nó (UB), nome escolhido pelo atual gestor Dudão, que, apesar de denúncias de malfeitos com o dinheiro público, ainda goza de grande prestígio no município, e é apoiado politicamente pelo governador Clécio e senadores Davi e Randolfe Rodrigues.
Prefeito de Mazagão no período de 2013 a 2016, Dilson Borges deu impulso ao município pertencente à área metropolitana do Amapá, junto com Santana e Macapá. Essa condição o colocou como um dos favoráveis na corrida à gestão da prefeitura, atualmente uma tanto desgastada por denúncias de corrupção e processo correndo na Justiça.
Binho Oliveira, um jovem político oriundo da Câmara de Vereadores, tem se notabilizado como adversário com know-how para desbancar o poder de oito anos do prefeito Dudão, irmão da deputada estadual Zenaide Costa.
A desistência de Dilson Borges com chamamento de votos para Binho Oliveira é reforçada pela saída de cena do Professor Hozana, que fazia campanha como vice do então postulante do PP, e que agora, pertencente ao PDT, partido do ministro da integração e do desenvolvimento regional, Waldez Góes, também pede voto para o candidato do PSD.
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