Alan Sales garante que não há obstáculos para fusão entre PSB
ESPAÇO: Vice prefeito alerta, entretanto, que espaços políticos conquistados terão que ser preservados
O vice prefeito de Macapá e presidente do PPS, Alan Sales, garantiu nessa terça-feira, 26, no programa LuizMeloEntrevista (DiárioFM 90.9), que “não haverá qualquer óbice” à pretendida fusão entre o PSB e o PPS, “desde que os espaços já conquistados sejam respeitados”. Segundo ele, “aparadas as arestas”, a fusão é uma “necessidade, até mesmo vital para a sobrevivência dos partidos” por conta das restrições de funcionamento que serão impostas pela reforma política.
“O projeto de fusão está sendo discutido, e é necessário, por conta da reforma partidária. Para que se tenha idéia, a partir deste ano o Fundo Partidário pulou de cerca de R$ 300 milhões para R$ 800 milhões. As restrições de funcionamento de partido podem impedir o acesso a esses recursos. Já conversamos com senador Capiberibe e com o presidente do PPS, Roberto Freire, não vai haver nenhum problema, desde que se coloque o diretório de cada estado um ao lado do outro, avalie o potencial de cada um e se faz a fusão sem diminuir nenhum. No Amapá, por exemplo, temos o vice prefeito de Macapá e o Secretário de Estado de Jorge Amanajás, candidatos naturais a prefeito da capital em 2016, já conquistamos temos espaços para disputar a Prefeitura. Sem desmerecer ninguém, a Cristina (Almeida, deputada pelo PSB) não logrou êxito em 2012, o PSB veio para a reeleição ao governo com o Camilo (Capiberibe) e também não deu certo. Temos quadros com boas perspectivas. Temos nomes excelentes também, estamos preparados para a disputa. É necessário se levar em conta esse potencial”, adita o presidente do PPS.
Para Alan Sales, até a convenção do partido, prevista para o dia 12 de junho, a fusão entre os dois partidos já estará formatada, e com relação ao nome da nova sigla, que os pessebistas já garantem que será ‘PSB40’, o vice prefeito de Macapá desconversa: “Acredito que a nível de Amapá essa fusão será viabilizada. Na conversa que eu tive com o senador Capiberibe, falei que, hoje, sendo capi, seja waldez, ambos terão participação natural na eleição de 2016, mas com os olhos voltados nas eleições 2018, quando ambos vão pra reeleição, ai nessa composição política tudo pode somar. Se pudermos trabalhar numa linha dessa, vamos trabalhar. O nome de Jorge é mergulhado no partido, tem sua representatividade, mas tudo é cenário, são discussões, mas agitam a cidade, o que é natural. No que diz respeito à sigla, nada está definido, podem e com certeza surgirão outras nomes, isso vai ser definido no momento próprio”.
Na opinião de Alan, uma eventual candidatura de Amanajas à Prefeitura de Macapá não ficará prejudicada com a fusão: “O PPS tem duas pré candidaturas, com frentes diferentes, a minha e do Jorge. A candidatura do Jorge tem sua base maior o apoio do Setentrião. No momento em que Waldez disser que candidato dele é Jorge, ainda vai ter outra discussão, mas lá também tem o Gilvam (Borges, do PMDB), Roberto Goes (deputado federal pelo PDT), e o Michel JK. O Jorge apoiou eu e o Clécio, podemos dialogar, é mais razoável e coerente no primeiro momento, a não ser que esse diálogo não venha nas proporções necessárias. E o diálogo com Clécio (Luís, do PSol, atual prefeito de Macpá) é natural, até mesmo porque eu sou o vice dele”.
O grande obstáculo para a fusão, entretanto, conforme explica Sales, diz respeito ao espaço político: “e não houver perda de espaços, vai haver a fusão, mas queremos manter representatividade no tamanho que temos hoje”.
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