Política

Amapá criou apenas 50 novos postos de trabalho em abril, diz Caged

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) relativos a abril, divulgados nesta quarta-feira (25/5) pelo Ministério do Trabalho, apontam que houve crescimento do emprego em seis estados, sendo 50 deles no Amapá.


O destaque foi para Goiás, com geração de 5.170 postos, principalmente pelo desempenho favorável da Indústria de Transformação (2.709 postos) e Agricultura (2.134 postos). O crescimento foi também verificado em Minas Gerais (3.886 postos), Distrito Federal (1.202 postos), Mato Grosso do Sul (919 postos), Espírito Santo (466 postos) e Amapá (50 postos). As maiores quedas foram registradas em São Paulo (-16.583 postos), Rio de Janeiro (-11.754 postos) e Alagoas (-7.102).

Ainda sobre o Amapá, o Caged mostra que no mês passado foram gerados 50 empregos celetistas, o que representou uma variação de 0,07% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal resultado decorreu principalmente da queda do emprego nos setores dos Serviços (menos 660 postos) e do Comércio (menos 244 postos). 

Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos quatro primeiros meses do corrente ano houve decréscimo de 1.849 postos (menos 2,48%).  Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se retração de 5,46% no nível de emprego ou menos 4.187 postos de trabalho.

No acumulado do ano em todo o país, o recuo alcança 378.481 postos de trabalho, equivalente a menos 0,95%. E, nos últimos doze meses, a redução foi de 4,44% no contingente de empregados celetistas. Com isso, o estoque do emprego em abril é da ordem de 39.315 milhões trabalhadores com carteira de trabalho assinada.

Os dados do Caged relativos a abril, demonstram um recuo na perda de postos de trabalho no país. No mês, o nível de emprego apresentou declínio de 0,16% em relação ao estoque do mês anterior, equivalente a uma redução de 62.844 postos de trabalhos formais, o menor resultado negativo desde abril de 2015, quando o mercado deu início à série de resultados negativos.

O número de abril, segundo o ministro Ronaldo Nogueira, pode significar um recuo na trajetória de perdas de postos de trabalho no Brasil. “O número, apesar de ainda negativo, demonstra uma recuperação do mercado. É possível que no segundo semestre possamos ter dados positivos”, avaliou.

O resultado, saldo de 1.258.970 admissões contra 1.321.814 desligamentos, é menor que o verificado em março deste ano, quando foram perdidos 118.776 postos, e também está abaixo do registrado em abril de 2015, que teve um recuo de 97.825 postos de trabalho formais.

Na análise setorial, dois dos oito setores de atividade econômica apresentaram saldo positivo: a Agricultura gerou +8.051 novos postos (+0,52%), principalmente por razões ligadas à sazonalidade das atividades de cultivo do café; e a Administração Pública, com geração de 2.255 postos (+0,25%), particularmente pelo aumento do emprego do setor no estado de São Paulo, que respondeu pela criação de 1.256 postos.

Os setores que registraram maior declínio do nível de emprego foram o: Comércio (-30.507 postos ou -0,34%), a Construção Civil (-16.036 postos ou -0,61%), e a Indústria de Transformação (-15.982 postos ou -0,21%). Na Indústria de Transformação, dentre os doze ramos que a integram, dois registraram incremento no nível de emprego: Química (+5.542 postos ou +0,61%) e Calçados (+663 postos ou +0,22%).

No recorte geográfico, houve expansão do nível de emprego na região Centro-Oeste (+4.186 postos ou +0,13%), devido principalmente ao desempenho favorável dos subsetores da Indústria de Transformação (+3.745 postos) e Construção Civil (+2.657 postos). O desempenho negativo ocorreu no Nordeste (-25.992 postos ou -0,40%), Sudeste (-23.985 postos ou -0,12%), Sul (-11.318 postos ou -0,16%) e Norte (-5.735 postos ou -0,32%).

Crescimento – Houve crescimento do emprego em seis estados, com destaque para Goiás, com geração de 5.170 postos, principalmente pelo desempenho favorável da Indústria de Transformação (2.709 postos) e Agricultura (2.134 postos). O crescimento foi também verificado em Minas Gerais (3.886 postos), Distrito Federal (1.202 postos), Mato Grosso do Sul (919 postos), Espírito Santo (466 postos) e Amapá (50 postos). As maiores quedas foram registradas em São Paulo (-16.583 postos), Rio de Janeiro (-11.754 postos) e Alagoas (-7.102).

No acumulado do ano em todo o país, o recuo alcança 378.481 postos de trabalho, equivalente a -0,95%. E, nos últimos doze meses, a redução foi de 4,44% no contingente de empregados celetistas. Com isso, o estoque do emprego em abril é da ordem de 39.315 milhões trabalhadores com carteira de trabalho assinada.


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