Política

Amapá se prepara para receber o “novo pré-sal” e desenvolver a economia

Estado articula com o governo federal e setor produtivo para garantir capacitação e infraestrutura para as oportunidades da Margem Equatorial


 

Com o objetivo de alinhar estratégias e identificar demandas relacionadas à exploração de petróleo na Margem Equatorial, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, se reuniu com representantes do Governo do Estado do Amapá e do Sistema S. O encontro tratou da qualificação de mão de obra e da preparação de fornecedores de produtos e serviços que poderão ser requisitados com o avanço da atividade na região.

 

“Nosso propósito é definir um trabalho muito intenso para aproveitar todas as oportunidades, ainda nesse momento de preparação, depois na prospecção e, futuramente, na exploração, para repercutir isso no desenvolvimento humano das gerações do Estado do Amapá”, explicou Waldez Góes. Considerada uma prioridade estratégica para o Brasil, a região que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, desempenhará um papel central no desenvolvimento econômico dos estados envolvidos.

 

Apontada como o “novo pré-sal” do Brasil, a Margem Equatorial tem capacidade estimada de produção de até 1,1 milhão de barris de petróleo por dia. Diante disso, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) incluiu a exploração da Margem Equatorial como prioridade para 2025. “A gente está discutindo com o Governo Federal as etapas do processo de preparação do Estado do Amapá, da sua infraestrutura, bem como dos empresários e da mão de obra local para a gente poder potencializar os efeitos da cadeia produtiva do petróleo e gás na nossa economia e, consequentemente, na sociedade”, comentou Antônio Teles Júnior, vice-governador do estado do Amapá.

 

Aumento do PIB

O Amapá é um dos estados que mais se beneficiará com a exploração. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta um aumento de 61,2% no PIB estadual e a geração de 54 mil empregos. Além disso, a exploração de petróleo trará royalties e investimentos em infraestrutura, educação e saúde. As cidades amapaenses de Oiapoque, Calçoene, Amapá, Macapá, Itaubal e Santana serão diretamente beneficiadas com o crescimento do comércio e a melhoria da infraestrutura.

 


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