Amiraldo Favacho lamenta ausência do Ibama em seminário sobre petróleo no Amapá
Conselheiro do Tribunal de Contas também cobrou mais autoridade do presidente Lula sobre a questão no estado

Douglas Lima
Editor
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Amapá, Amiraldo Favacho, durante o seminário sobre petróleo e gás no Amapá, ocorrido sexta-feira, 14, na Assembleia Legislativa, lamentou a ausência do Ibama na discussão e, entre outras coisas, cobrou mais autoridade do presidente Lula.
Amiraldo, fazendo o uso da palavra, disse que a exploração de petróleo na Margem Equatorial pode ajudar a sanar um problema crescente no estado, a fome. Segundo o conselheiro, em visitas a comunidades na região do Oiapoque, onde foram ouvidas lideranças indígenas, foi constatado que sequer está havendo plantação de mandioca para produção de farinha, alimento básico dos nativos.
Para Amiraldo, a possibilidade de crescimento econômico também irá gerar maior permanência de jovens no estado. “Eles estão indo para Santa Catarina, pois aqui não tem emprego”, lamentou. Por fim, disse que o petróleo pode ser um importante agente de mudança para tirar o Amapá do isolamento social.
“Esse estado já foi extremamente prejudicado em nome da preservação. Somos ignorados pelo governo federal. A fome é maior que a dor do desengano”, filosofou o conselheiro.
Deixe seu comentário
Publicidade